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domingo, 10 de maio de 2009

Os benefícios do Alongamento

Alongamento corrige postura, massageia órgãos e aumenta bem-estar Os movimentos de girar, dobrar e alongar o corpo oferecem uma série de vantagens para a saúde, que vão desde a correção da postura, alívio de dores musculares, relaxamento até a liberação de "hormônios do bem-estar", como a serotonina.

Durante o alongamento, ocorre também uma massagem dos órgãos internos. A massagem do intestino, por exemplo, facilita o percurso dos alimentos ingeridos, enquanto que a movimentação do pâncreas colabora para o processo que ajuda na estabilização do açúcar no sangue.

Os benefícios do Alongamento
Seja para melhorar seu desempenho nos esportes, reduzir o risco de lesões, corrigir a postura ou aliviar a tensão e as dores, alongar-se traz muitos benefícios.

O alongamento mantém os músculos maleáveis, facilita a mobilidade e faz com que a transição da inatividade para a atividade seja realizada sem sobrecarregar o corpo. É muito importante alongar-se antes e, principalmente, depois de exercícios físicos para proteger o corpo de lesões.


Alongar-se enquanto os músculos estão aquecidos é o momento ideal para ampliar os movimentos. Realizar esforço físico e não se alongar depois pode levar ao enrijecimento dos músculos e causar distensões musculares.

Corrija sua postura
Nascemos com boa postura, equilíbrio corporal e prontos para o movimento. No entanto, conforme envelhecemos, a gravidade, a falta de exercícios e as atividades cotidianas repetidas - como dirigir ou carregar uma bolsa num ombro só - podem levar ao enrijecimento nas posições que assumimos ao longo do tempo e causar má postura. Por exemplo, se os músculos dos ombros estão comprimidos, suas costas podem ficar arqueadas; músculos abdominais enfraquecidos causam dor na lombar, pois a coluna tende a sobrecarregar-se ao compensar a ausência de sustentação da região abdominal. Alongar-se corrige a postura e fortalece os músculos de forma equilibrada, atuando nos dois lados do corpo.


Aumente sua consciência corporal
Os alongamentos podem ajudá-lo a ter mais consciência de seu próprio corpo, descobrir seus potenciais e fraquezas, além das partes mais tensas e enrijecidas. Se alguns exercícios lhe parecem desafiadores ou um pouco desconfortáveis, significa que encontraram um ponto tenso ou enrijecido e que seu corpo está respondendo ao estímulo. Outros alongamentos são leves e simplesmente liberam endorfina, substância responsável pelo bem-estar.


O ritmo de sua respiração se modificará para acomodar o corpo aos diferentes alongamentos e refletirá o estado de seu sistema nervoso. Por isso, é importante manter-se atento à respiração: se a freqüência se acelerar e não se estabilizar durante o alongamento, talvez você ainda não esteja pronto para esse exercício específico. Seu corpo sabe exatamente o que está lhe fazendo bem ou mal. Basta reconhecer esses sinais corporais e agir de acordo com eles.

Alongar-se é uma atividade tranqüila, relaxante e não competitiva. O superalongamento lhe dá liberdade para atuar segundo suas próprias orientações e sentir-se bem consigo próprio; relaxa os músculos e a mente. Explore mais o corpo e desenvolva todo o seu potencial ao desfrutar o alongamento e movimentos mais livres.

Alongar-se relaxa e proporciona bem-estar
O alongamento estimula o cérebro a liberar "hormônios do bem-estar", incluindo a serotonina. Essas substâncias, secretadas por glândulas, espalham-se por todo o corpo e nutrem músculos e órgãos, fazendo com que você se sinta bem e revigorado. Enquanto o corpo e a mente relaxam, os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea estabilizam-se. Essa é uma das razões pelas quais alongar-se durante o trabalho é importante: é o momento ideal para recarregar as energias.
Quando você alonga determinadas partes do corpo, o cérebro dispara substâncias específicas para essas áreas, como, por exemplo, o fluido cérebro-espinhal. Ao levar uma vida ativa e cheia de movimento, garantimos a produção freqüente dessas substâncias, pois o cérebro e o corpo são constantemente estimulados pelas atividades cotidianas. No entanto, muitas pessoas não vivem assim, e o alongamento pode ajudar o corpo a funcionar de maneira apropriada.
O alongamento acalma o sistema nervoso ao liberar a tensão comprimida entre as camadas de músculos, ossos e articulações. Essa tensão, ao tornar-se crônica e manter-se no corpo por longos períodos de tempo, causa envelhecimento precoce e sensação de corpo pesado. Quando o cérebro relaxa por meio do alongamento corporal, reverte esse processo ao enviar sinais para que as células se renovem e faz com que nos sintamos mais vigorosos e joviais.


Massageando os órgãos
Girar, dobrar e alongar o corpo também massageia os órgãos internos, especialmente aqueles que são vitais e as glândulas do tronco, como fígado, rins, intestinos, pâncreas e glândulas supra-renais.

Alongar-se é uma maneira suave e segura de estimular os órgãos, bem como a circulação de sangue e nutrientes por eles. Essa prática também pode melhorar o funcionamento do corpo, ajudando-o a eliminar resíduos e toxinas do sangue. Massagear os intestinos ao girar o corpo facilita o percurso dos alimentos ingeridos e mantém esse órgão irrigado. Uma das funções do pâncreas é controlar os níveis de açúcar no sangue, e um exercício que massageie essa parte do corpo, ao promover a estabilização da glicemia, pode acalmá-lo.

A respiração tranqüila e profunda, necessária durante o alongamento, também
beneficia os órgãos e faz com que funcionem de maneira mais eficaz,
pois estimula a liberação de toxinas para fora do corpo cada vez que você
expira.

Depressão dá barriga






Estudo americano explica por que a doença contribui para o acúmulo de
gordura no abdômen e males cardiovasculares

Dezenas de pesquisas comprovam: a depressão está associada ao risco de problemas cardiovasculares, como derrames e infartos. A doença, aliás, já é considerada pelos médicos um estopim para os males que atacam o peito. E esse elo estaria relacionado aos quilinhos a mais que se instalam na região abdominal.

É o que confirma um trabalho americano que será publicado na edição de maio do periódico Psychosomatic Medicine. Mais do que constatar o vínculo entre o transtorno psicológico e as artérias entupidas, pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, tentam explicar o mecanismo por trás dele.

Segundo Lynda Powell, que conduziu a pesquisa, a culpa seria de componentes inflamatórios produzidos pelo organismo dos deprimidos. Essas substâncias facilitam o acúmulo da gordura visceral, aquela que fica impregnada entre os órgãos do abdômen. Além disso, a depressão faz subir os níveis do hormônio cortisol, aumentando as taxas de glicose no sangue. Ou seja: muito mais gordura estocada – e risco cardiovascular nas alturas.

O pior é que quem sofre do transtorno acaba entrando em um labirinto: a depressão favorece a barriga protuberante, que, por sua vez, ajuda a agravar o quadro depressivo, bagunçando o trabalho de neurotransmissores por trás do bem-estar.O estudo foi realizado com 409 mulheres que participaram do Women in the South Side Health Project (WISH), um trabalho sobre as alterações que ocorrem no organismo feminino durante a menopausa.

Por Paula Desgualdo

Fonte: Abril.com.br

sábado, 2 de maio de 2009

Corpo em forma é corpo saudável?


Em geral, a ideia de um organismo saudável está associada à aparência física,
mas não é exatamente assim que funciona.
Ser magro não significa ser saudável, assim como a obesidade não é sinônimo de falta de saúde. Em geral, a ideia de um organismo saudável está associada à aparência física, mas não é exatamente assim que funciona. Boa parte das pessoas que possuem o peso dentro da média apresenta os problemas de saúde que normalmente só ocorrem em pessoas com sobrepeso. Colesterol alto, hipertensão e diabetes estão entre as principais delas.

Pode parecer estranho, mas é simples explicar porque uma pessoa com uma alimentação desregrada pode ser magra, e outra com a alimentação considerada saudável tenha o peso acima da média.

De acordo com o Dr. José Alves Lara Neto, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o motivo é a pré-disposição genética. "Os genes são fundamentais para determinar como será o metabolismo de um indivíduo. Um obeso pode ter o perfil metabólico de um magro e uma pessoa magra pode apresentar o perfil metabólico de um obeso", explica o nutrólogo.

O metabolismo é a capacidade que o organismo tem para transformar alimentos em energia para o corpo. Normalmente, pessoas magras têm o metabolismo mais acelerado, portanto queimam a gordura ingerida de forma mais rápida e, muitas vezes, não armazenam aquilo que não será utilizado. Já as pessoas com tendência à obesidade apresentam metabolismo mais lento e, por isso, têm dificuldade para eliminar a gordura desnecessária. Daí o acúmulo de gordura e o excesso de peso.

IMC é prático, mas não é tudo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o IMC (Índice de Massa Corporal) é um cálculo para avaliar o peso ideal em relação à altura da pessoa. Entretanto, ele não é capaz de avaliar diretamente a quantidade de gordura corporal existente. Por isso, pode ser considerado apenas um método rápido e fácil de verificar se a pessoa está com o peso dentro da média. "O IMC é prático, mas é preciso que seja analisado junto a outros fatores de risco, como, por exemplo, o histórico familiar ou o estado emocional", pondera o especialista.

É comum existirem pessoas que mantêm uma dieta totalmente irregular e, mesmo assim, conseguem manter o corpo com a forma física normal.

Porém, apesar da aparência, é preciso ficar atento. "Um indivíduo magro, com alimentação rica em gorduras, pode ter genes que favorecem o acúmulo de gordura no sangue e, dessa forma, pode apresentar doenças perigosas, como as cardiovasculares", aponta o Dr. Lara. "Uma alimentação correta sempre será a melhor maneira de prevenir doenças e manter a saúde em dia", explica.

Assim, mesmo as pessoas de aparência magra precisam se alimentar corretamente e realizar exercícios físicos. A atividade física regular, aliada a uma dieta balanceada, é a melhor maneira de manter a saúde em dia. "Os exercícios não só favorecem a transformação de gordura em energia e ajudam o metabolismo, como também previnem uma série de outros problemas", esclarece o nutrólogo. "É preciso que as pessoas, mesmo as magras, pratiquem exercícios físicos regulares. A aparência saudável só está completa quando o organismo também está com saúde", completa o Dr. Lara.


Fonte: Sentir Bem

Sabendo um pouco mais sobre a Frequência Cardíaca


Nesta conversa, vou abordar detalhes a respeito dos mecanismos de treinamento, e como os mesmos estão relacionados à frequência cardíaca. A frequência cardíaca (FC), reflete, na forma de um número (batimentos por minuto), o nível de esforço a que está submetido nosso sistema cardiovascular. Como a FC é ativada por mecanismos químicos produzidos pelo corpo e administrados em nosso coração, nem sempre ela corresponde a um esforço muscular real. O que quero dizer é que, mesmo em situação de pouco esforço, ou repouso, a FC pode ser artificialmente aumentada por uma descarga no sangue de algum desses componentes que atuam sobre o músculo cardíaco. Uma situação de estresse pode fazer com que a FC se torne anormalmente alta, mesmo em situação de repouso. Existem outros fatores que causam o mesmo efeito, mas vamos deixar sua discussão para nossos amigos cardiologistas.

O coração é um motor multicombustível completo que, através do sangue, realiza o transporte de oxigênio, dióxido de carbono, hormônios e nutrientes diversos como proteínas, aminoácidos e vitaminas. O nível de intensidade, indicado pela FC, faz com que estas fontes energéticas, usadas para manter o corpo funcionando, se modifiquem, variando os componentes utilizados. Da mesma forma em que motores lentos se utilizam de um combustível mais denso (como o diesel por exemplo) e motores rápidos, de um combustível mais volátil (como a gasolina de alta octanagem), o corpo também emprega mais gorduras quando precisa de um trabalho mais lento e de longa duração (uma caminhada, por exemplo) e faz uso de outras fontes mais rápidas (como os açúcares) quando precisa de mais velocidade e explosão. O que entendemos disso? Que a velocidade e a duração do exercício tem que ser dosados corretamente para que possamos conseguir um bom rendimento durante um tempo prolongado. Ao aumentarmos a intensidade, também provocaremos o surgimento de outros componentes, estes atuando como uma espécie de “freio químico” para evitar que você alcance níveis perigosos para o corpo.

Um dos mecanismos que alerta nosso corpo de quando ele deve “pausar” é o ácido lático, um subproduto da queima calórica a nível muscular, que nos avisa se estamos ou não dentro do limite permitido de exaustão corporal. Esse é um desafio que os técnicos procuram superar em seus atletas: como manter o máximo de intensidade pelo máximo de tempo sem que os atletas sofram lesões durante os treinos, e sem provocar o acúmulo excessivo de ácido lático. E eles ficam buscando formas de enganar o metabolismo (no bom sentido), uma vez que o corpo possui também suas regras e limites, e não é fácil rompê-los.

Sabemos também que, dependendo do grupo muscular principal que estejamos utilizando, o sistema cardiovascular responde de forma diferente. Assim, uma FCmax. para um nadador será menos intensa que para um ciclista. Este, por sua vez, terá uma FCmax. menos intensa que um corredor. Como é que os técnicos conseguem contornar essas coisas? Inventando esportes multidisciplinares, como o triatlo. Da mesma forma que as regras que administram a FCmax., o acúmulo de ácido láctico também é influenciado pelo grupo muscular empregado.

Aos praticantes que se dedicam exclusivamente a um exercício, vai uma informação importante.

Um grupo de atletas, por exemplo, que pratiquem somente corrida, deixam de exercitar outros grupos musculares importantes. A natureza sempre nos recompensa quando buscamos o equilíbrio naquilo que fazemos. Portanto, os corredores também podem se beneficiar por praticar, dentro de seus planos de treinamento, esportes que utilizem grupos musculares diferentes, como por exemplo a natação ou o ciclismo.

O acompanhamento da FC e a elaboração de planos baseados em percentuais da FCmax. são fundamentais para um melhor aproveitamento das potencialidades musculares disponíveis, além de obter a melhor combinação possível entre o esforço, o repouso, a ingestão calórica e nosso próprio perfil fisiológico. E não esqueçam, finalmente, que o resultado de tudo isso deve ser prazeroso para nós, ou estaremos comprando uma briga muito grande com o nosso subconsciente, que tudo fará para impedir que repitamos a experiência. Mas isso é algo relacionado a “aderência ao exercício”, e nós vamos discutir o tema em outra oportunidade.

Finalmente, não esqueçam que não existem dois corpos iguais, nem dois planos de treinamento. A busca da individualidade nos treinos é um objetivo que deve ser perseguido pelos profissionais que o orientam mas principalmente, é algo cuja responsabilidade maior é sua. Lembre-se disto sempre: você é o principal responsável pelo seu corpo. Não transfira esta responsabilidade a nada nem a ninguém, porque o preço será sempre você quem vai pagar.


Fonte: Proximus Tecnologia

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