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Sou um PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA e apaixonado pelo que faço... respeito, amo e faço do melhor pra esta área de tantos leques de ação ser um ambiente de intervenção pedagógica e ao mesmo tempo de prazer!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Praticar exercício reduz quedas em idosos



Organismo tende, nessa faixa etária, a substituir músculos
por gordura; essa perda de massa muscular compromete o
equilíbrio.
A prática de atividade física reduz as chances e os índices de queda de idosos. Uma meta-análise da Cochrane Collaboration (rede global dedicada a revisão e análise de pesquisas na área da saúde), que analisou 111 artigos científicos e dados de mais de 55 mil pessoas, constatou que um programa de exercícios realizados em casa ou em grupo e tai chi chuan são mais eficazes para prevenir tombos do que mudanças na casa e uso de suplementos de vitamina D.

Quedas são frequentes nessa faixa etária. Em geral, 30% das pessoas saudáveis com mais de 60 anos caem durante um ano. Acima dos 80 anos, a taxa sobe para 40%. "As quedas são mais perigosas porque os ossos estão mais frágeis. O reflexo é menor na terceira idade, e há mais tendência a fraturas. Além disso, a cicatrização é mais lenta e complicada", diz o ortopedista Moisés Cohen, professor e chefe da residência de medicina esportiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

"Levantamentos mostram que 11% das quedas geram uma lesão muito importante. Os outros 89% têm muitas sequelas: as pessoas ficam com medo de cair de novo e isso restringe as atividades. A família fica em cima, superprotege; com isso, o idoso se movimenta menos, perde-se tônus muscular e a pessoa cai de novo, criando um círculo vicioso", afirma o geriatra Sérgio Pachoal, coordenador da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A partir dos 40 anos, o organismo tende a trocar massa muscular por tecido adiposo (gordura), e esse processo é intensificado após os 60, sendo pior entre idosos sedentários.
A perda de musculatura compromete o equilíbrio nessa faixa etária, pois um dos fatores de risco mais importantes para queda é a fraqueza das pernas. "Quando o aperto de mão é fraco, é possível ter noção de que a capacidade muscular de todo o corpo está prejudicada", compara Paschoal.

A falta de exercícios e de flexibilidade faz com que o idoso passe a andar com os joelhos levemente flexionados, e isso altera seu centro de equilíbrio.
AtividadesExercícios são altamente recomendados, mas o idoso deve ter autorização médica para praticá-los.

Como marcha lenta, passos muito curtos e dificuldade de equilíbrio contribuem para os idosos caírem mais, atividades que trabalhem a musculatura das pernas e dos quadris devem compor o programa de atividades nessa faixa etária.

Exercícios de resistência são eficazes para aumentar o tônus muscular, e séries que ajudem a fortalecer a musculatura da coluna favorecem uma postura mais ereta.
O tai chi chuan, mencionado na meta-análise, ajuda a melhorar o equilíbrio e o tônus muscular. "A pessoa se condiciona, porque as posturas exigem muito das pernas ao mesmo tempo em que é treinado o equilíbrio", diz Paschoal.

Para melhorar a flexibilidade, exercícios de alongamento e pilates também são indicados. Se joelhos e tornozelos são flexíveis, a chance de queda diminui, pois o idoso consegue dar passos mais firmes e longos.

Outras intervençõesConsiderados menos importantes na pesquisa da Cochrane, algumas mudanças também ajudam o idoso a cair menos.

Uma delas, que atinge principalmente as mulheres, é abolir o uso de chinelos de tiras (como pantufas e tamancos), que levam a um passo mais arrastado e acostumam mal o idoso.

Em casa, é indicado sinalizar escadas e degraus e instalar barras de apoio nos banheiros. Os vasos sanitários e a cama não devem ser muito baixos, para que o idoso consiga se sentar e se levantar mais facilmente. Deve-se manter um ponto de iluminação durante a noite, caso o idoso precise se levantar.


Fonte: Folha Online

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quem tem mania de suplemento joga dinheiro no lixo e prejudica a saúde


Entre os adeptos da atividade física ou esportistas de qualquer modalidade, é cada vez maior o hábito de experimentar os mais variados tipos de dietas, complementos alimentares e/ou fórmulas “ditas” mágicas na esperança de melhores performances. Vão desde consumo exagerado de carboidratos, proteínas e até técnicas condenáveis para perda de peso ou aumento da força e dos músculos.

Infelizmente isso ocorre porque os fabricantes encontram terreno muito fértil por causa da falta de informação dos usuários. Como não existe legislação clara nem tão pouco fiscalização virou terra de ninguém e os suplementos e/ou complementos alimentares são indicados livremente por leigos donos de loja e até profissionais não habilitados para isso. Quem de direito pode prescrever são os nutricionistas e médicos.

A esmagadora maioria joga dinheiro fora porque os suplementos só devem ser usados por praticantes de esportes de alto rendimento ou quem faça atividade física de alta intensidade por mais de uma hora e várias vezes por semana. Mesmo assim somente se um nutricionista detectar a necessidade através de avaliação nutricional comparada com o gasto calórico das atividades.

Os adeptos à musculação preferem a ingestão de proteínas. Embora não haja consenso, o RDA (Recommend Daily Allowance) sugere ingestão de até 0,8 gramas por quilo de peso corporal para pessoas normais. Para atletas admitem-se valores de até 1,0 a 2,0 gr/kg de peso corporal.

Na prática os amantes do exercício de força ingerem valores de proteína muito mais altos. Não muito raro costumam combinar essa prática com valores baixos de carboidratos na esperança de baixar percentual de gordura corporal e melhor definição muscular. Correm o risco de mesmo assim aumentar o percentual de gordura porque o excesso de proteína pode virar gordura. Sem contar que essa prática, muita proteína e pouco carboidrato, pode até faltar energia para a atividade além de obrigar os rins a trabalhar muito mais tentando eliminar o excesso de proteína. Um descuido com a hidratação é suficiente para gerar problemas relacionados.

Alguns médicos têm expressado preocupação com a ingestão em excesso de proteína baseado em relatos de cãibras musculares, distensões e desidratação, ocorrências que podem estar ligadas à saturação renal. Além disso, embora também não haja consenso na literatura, dietas com alto valor protéico podem estar associadas a problemas cardíacos promovendo endurecimento das artérias. Ou seja, no mínimo é uma grande burrice se preocupar tanto com a estética e desprezar orientação adequada de profissionais de saúde. Se a preocupação é estética então que se faça a coisa certa.

Os adeptos aos esportes de resistência, tais como maratonas, triathlon, ciclismo de estrada travessias a nado entre outros já é bastante difundido a importância dos carboidratos que ficam estocados basicamente no fígado e nos músculos. A energia de quem treina longas horas vem de um mínimo de 55 a 65% de carboidratos na alimentação. Com a evolução dos produtos alimentícios, são bastante populares, e uso prático, os carboidratos em forma de gel para reposição durante os treinos ou competições que durem mais de uma hora.

Felizmente, a ingestão de carboidratos em excesso não costuma causar problemas a não ser engordar. Problemas como fadiga costuma ocorrer mais pela falta. Entretanto, o fato da necessidade ser alta não significa ingerir “só” carboidrato como fazem alguns maratonistas. Ficam tão ansiosos com isso que nas vésperas de competições só comem massas. Não muito raro, também procuram em lojas algum suplemento mágico que os façam correr mais sem treinar tanto.

Outra prática relacionada a carboidrato refere-se ainda aos fisiculturistas que costumam ingerir uma quantidade maior dias antes de competição com a finalidade de dar mais volume e definição aos músculos, isso porque, pelo menos em teoria o glicogênio é armazenado no músculo junto com a água dando-lhes a sensação de estarem mais fortes.

As barras de cereais é outra febre cercada de mitos como: dão mais
energia antes do treino, recuperam depois e até substituem refeições. Ledo
engano. Elas são apenas um quebra-galho gostoso. Depois do exercício o corpo
precisa repor carboidrato, proteína e outros nutrientes gastos no exercício.
Tudo que se encontra numa boa feira e açougue.Consulte um nutricionista para
saber se você precisa ou não de suplemento.

Para Refletir: Tem gente que vai com tanta sede ao pote do verdadeiro prazer que passa por ele sem ver. Moraes 2009.

Sobre a Ética: A sabedoria está acima do bem e do mal, é acessível a todo mundo e só traz benefício para a sociedade. Moraes 2009.



Fonte: Professor Luiz Carlos de Moraes

MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINING: 47 colunas inseridas desde 11/05/2007
Profissional de Educação Física habilitado pelo CREF1 (Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região RJ/ES) de acordo com a lei 9696...

Obesidade Infantil - Por quê?




A obesidade infantil vem em uma crescente tornando-se uma epidemia em todas as classes sociais e se tornou um problema de saúde pública. Segundo dados da Sociedade de Pediatria de São Paulo, 10% das crianças e 20% dos adolescentes brasileiros estão obesos. E esses números estão crescendo rapidamente. Por quê? Nossa sociedade, nos últimos 40 anos, passou por grandes mudanças culturais que alteraram comportamentos e hábitos. Algumas delas atingiram diretamente as crianças. Ao contrário de seus pais e avós, as crianças de hoje não conseguem usufruir de espaços para realizarem brincadeiras. Os maiores recordam-se da liberdade que tiveram na infância para brincar e interagir com outras crianças. Andava-se de bicicleta, jogava-se bola nos “campinhos” improvisados e realizavam dezenas de brincadeiras que envolviam correr, pular, girar, essas brincadeiras eram muito prazerosamente compartilhadas com a “molecada” na rua.Com relação à alimentação também era tudo bem diferente. Refrigerante, bolos, doces e salgadinhos eram sinônimos de festa. Sorvete? Um para cada um, nos dia de calor.


A nossa alimentação era feita em casa e se baseava no “arroz com feijão”, acompanhados de carne, verduras e salada. A sobremesa? Frutas da época. As refeições eram consumidas em família, na mesa, e havia horários. Comer no quarto só quando se estava doente. Nesse tempo, éramos magros e ninguém sonhava com uma epidemia de obesidade. Eram casos isolados.Atualmente as crianças passam um tempo enorme em frente à TV, no computador ou jogando videogame. Ao mesmo tempo, comem comidas super calóricas, ricas em açúcar e gordura. Muitos pais se sentem aliviados aos verem os filhos assim “quietos”. Porém, vários estudos já demonstraram que a obesidade infantil está relacionada diretamente com o número de horas que as crianças assistem TV. Os pesquisadores constataram que, quanto mais horas por dia elas permanecem em frente à tela, maior é seu peso.



Do ponto de vista psicológico, os alimentos às vezes se transformam num meio dos pais expressarem carinho ou de aliviar a culpa. No momento atual, pais e mães têm atividades profissionais que os limitam de passar um tempo maior com os filhos. Alguns, para compensar a ausência, deixam à disposição dos filhos suas guloseimas preferidas, recheando a dispensa e a geladeira com aqueles alimentos que as crianças “adoram”. E, para evitar tornarem-se “chatos” no pouco tempo que tem com os filhos, deixam de colocar limites, quanto e o que vão comer.Todos esses fatores juntos, justificam essa crescente no tocante a obesidade infantil, não é verdade?“O que você tem feito para melhorar a qualidade de vida do seu filho? Estudo realizado na Peninsula Medical School in Plymouth, no Reino Unido, mostrou que uma hora de exercícios moderados por dia não são suficientes para evitar a obesidade infantil. Mas isso não significa que a atividade física não seja fundamental para a criança.


Mesmo sem alterações no peso, as crianças que praticavam exercícios, analisadas nesta pesquisa, tiveram melhora metabólica; como pressão arterial, colesterol, triglicérides, glicemia. “Para trazer também alterações de peso, a atividade física tem de estar associada a mudanças alimentares” (Fonte: Revista Crescer) Os exercícios físicos devem ser feitos diariamente, de maneira lúdica sem o cunho competitivo com o intuito de proporcionar prazer. Os fatores que dificultam que as crianças saiam de casa, principalmente nas grandes cidades, não devem ser desculpa para que elas não pratiquem algum tipo de exercício. Essas atividades não devem ser trocadas por TV e computadores. Seja na escola, ou no playground do prédio, no clube ou no parque, há sempre um espaço para essas praticas. Outro importante fator levantado na mesma pesquisa realizada na Peninsula Medical School in Plymouth, e que as meninas praticam menos atividade física do que os meninos. Sendo algo comum é cultural na maioria dos países.


Para os meninos basta ter uma bola por perto para começarem a se exercitar, o mesmo não acontecendo com as meninas que precisam de mais incentivo para pratica de exercícios. E essa preocupação será importante no desenvolvimento delas uma vez que, na adolescência, com as mudanças hormonais, elas têm mais chance de engordar que os garotos.


“O controle da obesidade é possível! O primeiro passo é tomar a decisão de
mudar, Esquecer as pílulas, fórmulas, dietas e cirurgias mágicas – porque – elas
não existem! Procurar profissionais sérios que possam orientar e introduzir
hábitos saudáveis de vida, alimentar-se corretamente e o mais importante,
encontrar o equilíbrio interior”.

A História da Educação Física


RESUMO


Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou
caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos
corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta,
arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.


A Educação Física no Mundo


China
Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.


Índia
No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.


Japão
A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.


Egito
Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.


Grécia
Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.


Roma
A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.



Fonte: Site Portal da Educação Física.

Para-atleta é o único brasileiro a concorrer ao "Oscar do Esporte"




O nadador paraolímpico Daniel Dias foi o único brasileiro indicado ao prêmio Laureus, considerado o "Oscar do Esporte". Ele ganhou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze e concorre na categoria paraolimpíadas, com a norte-americana April Holmes (atletismo), o inglês Darren Kenny (ciclismo), o sueco Jonas Jacobsson (tiro), a espanhola Teresa Perales (natação) e o chinês Zhang Lixin (atletismo).


Entre os atletas finalistas da temporada 2008 divulgados nesta quinta-feira estão na briga como melhor esportista o nadador Michel Phelps, que ganhou oito medalhas de ouro nos Jogos Olimpícos; o velocista Usaim Bolt, que é recordista mundial dos 100 m e 200 m rasos; o piloto Lewis Hamilton, como piloto mais jovem a vencer um Mundial de F-1; o tenista Roger Federer, o segundo lugar no ranking da ATP; o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, que levou o premio de melhor do mundo pela FIFA e por fim o motociclista Valentino Rossi.


Do lado feminino estão: a fundista Tirunesh Dibaba, a saltadora russa Yelena Isinbayeva, a golfista mexicana Lorena Ochoa, a nadadora Stephanie Rice, a esquiadora norte-americana Lindsey Vonn e a tenista norte-americana Venus Willians.
Em função da crise econômica, a cerimônia do evento não terá uma festa de gala como nas edições anteriores. Os vencedores receberão o troféu individualmente entre maio e junho deste ano.




Fonte: Band.com.br

Capacidade de autocontrole é limitada e desgasta-se rapidamente

Autocontrole real e imaginado
Exercer o autocontrole é algo desgastante. De fato, controlar o próprio comportamento em uma determinada situação diminui a nossa capacidade de nos autocontrolarmos nas situações seguintes, mesmo quando elas não estejam inter-relacionadas.
Mas o que acontece quando apenas pensamos sobre outras pessoas exercendo controle sobre si próprias, e como isso nos afeta?
Estudos anteriores demonstraram que imaginar ações pode causar as mesmas reações que teríamos se estivéssemos realmente executando essas ações - por exemplo, imaginar-se comendo alimentos repugnantes resulta em caretas, mesmo que não se esteja comendo nada.
Os psicólogos Joshua M. Ackerman e John A. Bargh, da Universidade de Yale, juntamente com Noah J. Goldstein e Jenessa R. Shapiro, da Universidade da Califórnia, Los Angeles decidiram então explorar que impacto o fato de pensar em outras pessoas tendo autocontrole tem sobre os nossos próprios pensamentos e comportamentos.

A história de um garçom faminto
Os participantes ouviram uma história sobre um garçom faminto que estava rodeado por comidas deliciosas, mas que não fora autorizado a comer nada, sob pena de ser demitido. Metade dos participantes simplesmente leu a história, enquanto à outra metade foi pedido que se imaginassem no lugar do garçom.
A seguir, foram mostradas a todos os participantes imagens de itens com preços médios e elevados (por exemplo, televisores e carros) e foi-lhes pedido para indicar o quanto eles pagariam por eles.
Em um teste posterior de acompanhamento, alguns dos participantes leram a mesma história e outros leram uma história semelhante, na qual o garçom não estava com fome e não tinha que usar seu autocontrole.
Exatamente como na primeira experiência, alguns dos participantes leram a história, enquanto outros punham-se no lugar do garçom. Em seguida, todos os voluntários participaram de um jogo de palavras e de uma tarefa de memória.

Perdendo o autocontrole
Os resultados, publicados na revista científica Psychological Science, mostram que os participantes que se imaginaram na posição do garçom ficaram dispostos a gastar uma quantidade maior de dinheiro com os itens de luxo - eles tinham esgotado sua capacidade de autocontrole e moderação, o que os levou a gastar mais dinheiro.
No experimento de acompanhamento, os voluntários que leram e imaginaram a história do garçom que não estava faminto, saíram-se muito melhor no jogo de palavras e no teste de memória.
Em termos gerais, o grupo que imaginava-se como o garçom a partir da história original, que exerceu o autocontrole e não comeu nada, saíram piores no jogo de palavras e no teste de memória.

Consequências catastróficas
Estas descobertas sugerem que o nosso próprio autocontrole pode ser desgastado pela simples simulação mental de uma outra pessoa que esteja exercendo o autocontrole.
Os autores observam, por exemplo, que imaginar o autocontrole de outra pessoa "pode levar de pequenos transtornos de autocontrole, tais como funcionários falando indevidamente durante uma reunião, até transtornos catastróficos, como policiais respondendo a um evento emocionalmente carregado com uma ação letal."


Fonte: Diário da Saúde

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