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Sou um PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA e apaixonado pelo que faço... respeito, amo e faço do melhor pra esta área de tantos leques de ação ser um ambiente de intervenção pedagógica e ao mesmo tempo de prazer!

domingo, 10 de maio de 2009

Os benefícios do Alongamento

Alongamento corrige postura, massageia órgãos e aumenta bem-estar Os movimentos de girar, dobrar e alongar o corpo oferecem uma série de vantagens para a saúde, que vão desde a correção da postura, alívio de dores musculares, relaxamento até a liberação de "hormônios do bem-estar", como a serotonina.

Durante o alongamento, ocorre também uma massagem dos órgãos internos. A massagem do intestino, por exemplo, facilita o percurso dos alimentos ingeridos, enquanto que a movimentação do pâncreas colabora para o processo que ajuda na estabilização do açúcar no sangue.

Os benefícios do Alongamento
Seja para melhorar seu desempenho nos esportes, reduzir o risco de lesões, corrigir a postura ou aliviar a tensão e as dores, alongar-se traz muitos benefícios.

O alongamento mantém os músculos maleáveis, facilita a mobilidade e faz com que a transição da inatividade para a atividade seja realizada sem sobrecarregar o corpo. É muito importante alongar-se antes e, principalmente, depois de exercícios físicos para proteger o corpo de lesões.


Alongar-se enquanto os músculos estão aquecidos é o momento ideal para ampliar os movimentos. Realizar esforço físico e não se alongar depois pode levar ao enrijecimento dos músculos e causar distensões musculares.

Corrija sua postura
Nascemos com boa postura, equilíbrio corporal e prontos para o movimento. No entanto, conforme envelhecemos, a gravidade, a falta de exercícios e as atividades cotidianas repetidas - como dirigir ou carregar uma bolsa num ombro só - podem levar ao enrijecimento nas posições que assumimos ao longo do tempo e causar má postura. Por exemplo, se os músculos dos ombros estão comprimidos, suas costas podem ficar arqueadas; músculos abdominais enfraquecidos causam dor na lombar, pois a coluna tende a sobrecarregar-se ao compensar a ausência de sustentação da região abdominal. Alongar-se corrige a postura e fortalece os músculos de forma equilibrada, atuando nos dois lados do corpo.


Aumente sua consciência corporal
Os alongamentos podem ajudá-lo a ter mais consciência de seu próprio corpo, descobrir seus potenciais e fraquezas, além das partes mais tensas e enrijecidas. Se alguns exercícios lhe parecem desafiadores ou um pouco desconfortáveis, significa que encontraram um ponto tenso ou enrijecido e que seu corpo está respondendo ao estímulo. Outros alongamentos são leves e simplesmente liberam endorfina, substância responsável pelo bem-estar.


O ritmo de sua respiração se modificará para acomodar o corpo aos diferentes alongamentos e refletirá o estado de seu sistema nervoso. Por isso, é importante manter-se atento à respiração: se a freqüência se acelerar e não se estabilizar durante o alongamento, talvez você ainda não esteja pronto para esse exercício específico. Seu corpo sabe exatamente o que está lhe fazendo bem ou mal. Basta reconhecer esses sinais corporais e agir de acordo com eles.

Alongar-se é uma atividade tranqüila, relaxante e não competitiva. O superalongamento lhe dá liberdade para atuar segundo suas próprias orientações e sentir-se bem consigo próprio; relaxa os músculos e a mente. Explore mais o corpo e desenvolva todo o seu potencial ao desfrutar o alongamento e movimentos mais livres.

Alongar-se relaxa e proporciona bem-estar
O alongamento estimula o cérebro a liberar "hormônios do bem-estar", incluindo a serotonina. Essas substâncias, secretadas por glândulas, espalham-se por todo o corpo e nutrem músculos e órgãos, fazendo com que você se sinta bem e revigorado. Enquanto o corpo e a mente relaxam, os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea estabilizam-se. Essa é uma das razões pelas quais alongar-se durante o trabalho é importante: é o momento ideal para recarregar as energias.
Quando você alonga determinadas partes do corpo, o cérebro dispara substâncias específicas para essas áreas, como, por exemplo, o fluido cérebro-espinhal. Ao levar uma vida ativa e cheia de movimento, garantimos a produção freqüente dessas substâncias, pois o cérebro e o corpo são constantemente estimulados pelas atividades cotidianas. No entanto, muitas pessoas não vivem assim, e o alongamento pode ajudar o corpo a funcionar de maneira apropriada.
O alongamento acalma o sistema nervoso ao liberar a tensão comprimida entre as camadas de músculos, ossos e articulações. Essa tensão, ao tornar-se crônica e manter-se no corpo por longos períodos de tempo, causa envelhecimento precoce e sensação de corpo pesado. Quando o cérebro relaxa por meio do alongamento corporal, reverte esse processo ao enviar sinais para que as células se renovem e faz com que nos sintamos mais vigorosos e joviais.


Massageando os órgãos
Girar, dobrar e alongar o corpo também massageia os órgãos internos, especialmente aqueles que são vitais e as glândulas do tronco, como fígado, rins, intestinos, pâncreas e glândulas supra-renais.

Alongar-se é uma maneira suave e segura de estimular os órgãos, bem como a circulação de sangue e nutrientes por eles. Essa prática também pode melhorar o funcionamento do corpo, ajudando-o a eliminar resíduos e toxinas do sangue. Massagear os intestinos ao girar o corpo facilita o percurso dos alimentos ingeridos e mantém esse órgão irrigado. Uma das funções do pâncreas é controlar os níveis de açúcar no sangue, e um exercício que massageie essa parte do corpo, ao promover a estabilização da glicemia, pode acalmá-lo.

A respiração tranqüila e profunda, necessária durante o alongamento, também
beneficia os órgãos e faz com que funcionem de maneira mais eficaz,
pois estimula a liberação de toxinas para fora do corpo cada vez que você
expira.

Depressão dá barriga






Estudo americano explica por que a doença contribui para o acúmulo de
gordura no abdômen e males cardiovasculares

Dezenas de pesquisas comprovam: a depressão está associada ao risco de problemas cardiovasculares, como derrames e infartos. A doença, aliás, já é considerada pelos médicos um estopim para os males que atacam o peito. E esse elo estaria relacionado aos quilinhos a mais que se instalam na região abdominal.

É o que confirma um trabalho americano que será publicado na edição de maio do periódico Psychosomatic Medicine. Mais do que constatar o vínculo entre o transtorno psicológico e as artérias entupidas, pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, tentam explicar o mecanismo por trás dele.

Segundo Lynda Powell, que conduziu a pesquisa, a culpa seria de componentes inflamatórios produzidos pelo organismo dos deprimidos. Essas substâncias facilitam o acúmulo da gordura visceral, aquela que fica impregnada entre os órgãos do abdômen. Além disso, a depressão faz subir os níveis do hormônio cortisol, aumentando as taxas de glicose no sangue. Ou seja: muito mais gordura estocada – e risco cardiovascular nas alturas.

O pior é que quem sofre do transtorno acaba entrando em um labirinto: a depressão favorece a barriga protuberante, que, por sua vez, ajuda a agravar o quadro depressivo, bagunçando o trabalho de neurotransmissores por trás do bem-estar.O estudo foi realizado com 409 mulheres que participaram do Women in the South Side Health Project (WISH), um trabalho sobre as alterações que ocorrem no organismo feminino durante a menopausa.

Por Paula Desgualdo

Fonte: Abril.com.br

sábado, 2 de maio de 2009

Corpo em forma é corpo saudável?


Em geral, a ideia de um organismo saudável está associada à aparência física,
mas não é exatamente assim que funciona.
Ser magro não significa ser saudável, assim como a obesidade não é sinônimo de falta de saúde. Em geral, a ideia de um organismo saudável está associada à aparência física, mas não é exatamente assim que funciona. Boa parte das pessoas que possuem o peso dentro da média apresenta os problemas de saúde que normalmente só ocorrem em pessoas com sobrepeso. Colesterol alto, hipertensão e diabetes estão entre as principais delas.

Pode parecer estranho, mas é simples explicar porque uma pessoa com uma alimentação desregrada pode ser magra, e outra com a alimentação considerada saudável tenha o peso acima da média.

De acordo com o Dr. José Alves Lara Neto, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o motivo é a pré-disposição genética. "Os genes são fundamentais para determinar como será o metabolismo de um indivíduo. Um obeso pode ter o perfil metabólico de um magro e uma pessoa magra pode apresentar o perfil metabólico de um obeso", explica o nutrólogo.

O metabolismo é a capacidade que o organismo tem para transformar alimentos em energia para o corpo. Normalmente, pessoas magras têm o metabolismo mais acelerado, portanto queimam a gordura ingerida de forma mais rápida e, muitas vezes, não armazenam aquilo que não será utilizado. Já as pessoas com tendência à obesidade apresentam metabolismo mais lento e, por isso, têm dificuldade para eliminar a gordura desnecessária. Daí o acúmulo de gordura e o excesso de peso.

IMC é prático, mas não é tudo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o IMC (Índice de Massa Corporal) é um cálculo para avaliar o peso ideal em relação à altura da pessoa. Entretanto, ele não é capaz de avaliar diretamente a quantidade de gordura corporal existente. Por isso, pode ser considerado apenas um método rápido e fácil de verificar se a pessoa está com o peso dentro da média. "O IMC é prático, mas é preciso que seja analisado junto a outros fatores de risco, como, por exemplo, o histórico familiar ou o estado emocional", pondera o especialista.

É comum existirem pessoas que mantêm uma dieta totalmente irregular e, mesmo assim, conseguem manter o corpo com a forma física normal.

Porém, apesar da aparência, é preciso ficar atento. "Um indivíduo magro, com alimentação rica em gorduras, pode ter genes que favorecem o acúmulo de gordura no sangue e, dessa forma, pode apresentar doenças perigosas, como as cardiovasculares", aponta o Dr. Lara. "Uma alimentação correta sempre será a melhor maneira de prevenir doenças e manter a saúde em dia", explica.

Assim, mesmo as pessoas de aparência magra precisam se alimentar corretamente e realizar exercícios físicos. A atividade física regular, aliada a uma dieta balanceada, é a melhor maneira de manter a saúde em dia. "Os exercícios não só favorecem a transformação de gordura em energia e ajudam o metabolismo, como também previnem uma série de outros problemas", esclarece o nutrólogo. "É preciso que as pessoas, mesmo as magras, pratiquem exercícios físicos regulares. A aparência saudável só está completa quando o organismo também está com saúde", completa o Dr. Lara.


Fonte: Sentir Bem

Sabendo um pouco mais sobre a Frequência Cardíaca


Nesta conversa, vou abordar detalhes a respeito dos mecanismos de treinamento, e como os mesmos estão relacionados à frequência cardíaca. A frequência cardíaca (FC), reflete, na forma de um número (batimentos por minuto), o nível de esforço a que está submetido nosso sistema cardiovascular. Como a FC é ativada por mecanismos químicos produzidos pelo corpo e administrados em nosso coração, nem sempre ela corresponde a um esforço muscular real. O que quero dizer é que, mesmo em situação de pouco esforço, ou repouso, a FC pode ser artificialmente aumentada por uma descarga no sangue de algum desses componentes que atuam sobre o músculo cardíaco. Uma situação de estresse pode fazer com que a FC se torne anormalmente alta, mesmo em situação de repouso. Existem outros fatores que causam o mesmo efeito, mas vamos deixar sua discussão para nossos amigos cardiologistas.

O coração é um motor multicombustível completo que, através do sangue, realiza o transporte de oxigênio, dióxido de carbono, hormônios e nutrientes diversos como proteínas, aminoácidos e vitaminas. O nível de intensidade, indicado pela FC, faz com que estas fontes energéticas, usadas para manter o corpo funcionando, se modifiquem, variando os componentes utilizados. Da mesma forma em que motores lentos se utilizam de um combustível mais denso (como o diesel por exemplo) e motores rápidos, de um combustível mais volátil (como a gasolina de alta octanagem), o corpo também emprega mais gorduras quando precisa de um trabalho mais lento e de longa duração (uma caminhada, por exemplo) e faz uso de outras fontes mais rápidas (como os açúcares) quando precisa de mais velocidade e explosão. O que entendemos disso? Que a velocidade e a duração do exercício tem que ser dosados corretamente para que possamos conseguir um bom rendimento durante um tempo prolongado. Ao aumentarmos a intensidade, também provocaremos o surgimento de outros componentes, estes atuando como uma espécie de “freio químico” para evitar que você alcance níveis perigosos para o corpo.

Um dos mecanismos que alerta nosso corpo de quando ele deve “pausar” é o ácido lático, um subproduto da queima calórica a nível muscular, que nos avisa se estamos ou não dentro do limite permitido de exaustão corporal. Esse é um desafio que os técnicos procuram superar em seus atletas: como manter o máximo de intensidade pelo máximo de tempo sem que os atletas sofram lesões durante os treinos, e sem provocar o acúmulo excessivo de ácido lático. E eles ficam buscando formas de enganar o metabolismo (no bom sentido), uma vez que o corpo possui também suas regras e limites, e não é fácil rompê-los.

Sabemos também que, dependendo do grupo muscular principal que estejamos utilizando, o sistema cardiovascular responde de forma diferente. Assim, uma FCmax. para um nadador será menos intensa que para um ciclista. Este, por sua vez, terá uma FCmax. menos intensa que um corredor. Como é que os técnicos conseguem contornar essas coisas? Inventando esportes multidisciplinares, como o triatlo. Da mesma forma que as regras que administram a FCmax., o acúmulo de ácido láctico também é influenciado pelo grupo muscular empregado.

Aos praticantes que se dedicam exclusivamente a um exercício, vai uma informação importante.

Um grupo de atletas, por exemplo, que pratiquem somente corrida, deixam de exercitar outros grupos musculares importantes. A natureza sempre nos recompensa quando buscamos o equilíbrio naquilo que fazemos. Portanto, os corredores também podem se beneficiar por praticar, dentro de seus planos de treinamento, esportes que utilizem grupos musculares diferentes, como por exemplo a natação ou o ciclismo.

O acompanhamento da FC e a elaboração de planos baseados em percentuais da FCmax. são fundamentais para um melhor aproveitamento das potencialidades musculares disponíveis, além de obter a melhor combinação possível entre o esforço, o repouso, a ingestão calórica e nosso próprio perfil fisiológico. E não esqueçam, finalmente, que o resultado de tudo isso deve ser prazeroso para nós, ou estaremos comprando uma briga muito grande com o nosso subconsciente, que tudo fará para impedir que repitamos a experiência. Mas isso é algo relacionado a “aderência ao exercício”, e nós vamos discutir o tema em outra oportunidade.

Finalmente, não esqueçam que não existem dois corpos iguais, nem dois planos de treinamento. A busca da individualidade nos treinos é um objetivo que deve ser perseguido pelos profissionais que o orientam mas principalmente, é algo cuja responsabilidade maior é sua. Lembre-se disto sempre: você é o principal responsável pelo seu corpo. Não transfira esta responsabilidade a nada nem a ninguém, porque o preço será sempre você quem vai pagar.


Fonte: Proximus Tecnologia

terça-feira, 21 de abril de 2009

Praticar exercício reduz quedas em idosos



Organismo tende, nessa faixa etária, a substituir músculos
por gordura; essa perda de massa muscular compromete o
equilíbrio.
A prática de atividade física reduz as chances e os índices de queda de idosos. Uma meta-análise da Cochrane Collaboration (rede global dedicada a revisão e análise de pesquisas na área da saúde), que analisou 111 artigos científicos e dados de mais de 55 mil pessoas, constatou que um programa de exercícios realizados em casa ou em grupo e tai chi chuan são mais eficazes para prevenir tombos do que mudanças na casa e uso de suplementos de vitamina D.

Quedas são frequentes nessa faixa etária. Em geral, 30% das pessoas saudáveis com mais de 60 anos caem durante um ano. Acima dos 80 anos, a taxa sobe para 40%. "As quedas são mais perigosas porque os ossos estão mais frágeis. O reflexo é menor na terceira idade, e há mais tendência a fraturas. Além disso, a cicatrização é mais lenta e complicada", diz o ortopedista Moisés Cohen, professor e chefe da residência de medicina esportiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

"Levantamentos mostram que 11% das quedas geram uma lesão muito importante. Os outros 89% têm muitas sequelas: as pessoas ficam com medo de cair de novo e isso restringe as atividades. A família fica em cima, superprotege; com isso, o idoso se movimenta menos, perde-se tônus muscular e a pessoa cai de novo, criando um círculo vicioso", afirma o geriatra Sérgio Pachoal, coordenador da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A partir dos 40 anos, o organismo tende a trocar massa muscular por tecido adiposo (gordura), e esse processo é intensificado após os 60, sendo pior entre idosos sedentários.
A perda de musculatura compromete o equilíbrio nessa faixa etária, pois um dos fatores de risco mais importantes para queda é a fraqueza das pernas. "Quando o aperto de mão é fraco, é possível ter noção de que a capacidade muscular de todo o corpo está prejudicada", compara Paschoal.

A falta de exercícios e de flexibilidade faz com que o idoso passe a andar com os joelhos levemente flexionados, e isso altera seu centro de equilíbrio.
AtividadesExercícios são altamente recomendados, mas o idoso deve ter autorização médica para praticá-los.

Como marcha lenta, passos muito curtos e dificuldade de equilíbrio contribuem para os idosos caírem mais, atividades que trabalhem a musculatura das pernas e dos quadris devem compor o programa de atividades nessa faixa etária.

Exercícios de resistência são eficazes para aumentar o tônus muscular, e séries que ajudem a fortalecer a musculatura da coluna favorecem uma postura mais ereta.
O tai chi chuan, mencionado na meta-análise, ajuda a melhorar o equilíbrio e o tônus muscular. "A pessoa se condiciona, porque as posturas exigem muito das pernas ao mesmo tempo em que é treinado o equilíbrio", diz Paschoal.

Para melhorar a flexibilidade, exercícios de alongamento e pilates também são indicados. Se joelhos e tornozelos são flexíveis, a chance de queda diminui, pois o idoso consegue dar passos mais firmes e longos.

Outras intervençõesConsiderados menos importantes na pesquisa da Cochrane, algumas mudanças também ajudam o idoso a cair menos.

Uma delas, que atinge principalmente as mulheres, é abolir o uso de chinelos de tiras (como pantufas e tamancos), que levam a um passo mais arrastado e acostumam mal o idoso.

Em casa, é indicado sinalizar escadas e degraus e instalar barras de apoio nos banheiros. Os vasos sanitários e a cama não devem ser muito baixos, para que o idoso consiga se sentar e se levantar mais facilmente. Deve-se manter um ponto de iluminação durante a noite, caso o idoso precise se levantar.


Fonte: Folha Online

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quem tem mania de suplemento joga dinheiro no lixo e prejudica a saúde


Entre os adeptos da atividade física ou esportistas de qualquer modalidade, é cada vez maior o hábito de experimentar os mais variados tipos de dietas, complementos alimentares e/ou fórmulas “ditas” mágicas na esperança de melhores performances. Vão desde consumo exagerado de carboidratos, proteínas e até técnicas condenáveis para perda de peso ou aumento da força e dos músculos.

Infelizmente isso ocorre porque os fabricantes encontram terreno muito fértil por causa da falta de informação dos usuários. Como não existe legislação clara nem tão pouco fiscalização virou terra de ninguém e os suplementos e/ou complementos alimentares são indicados livremente por leigos donos de loja e até profissionais não habilitados para isso. Quem de direito pode prescrever são os nutricionistas e médicos.

A esmagadora maioria joga dinheiro fora porque os suplementos só devem ser usados por praticantes de esportes de alto rendimento ou quem faça atividade física de alta intensidade por mais de uma hora e várias vezes por semana. Mesmo assim somente se um nutricionista detectar a necessidade através de avaliação nutricional comparada com o gasto calórico das atividades.

Os adeptos à musculação preferem a ingestão de proteínas. Embora não haja consenso, o RDA (Recommend Daily Allowance) sugere ingestão de até 0,8 gramas por quilo de peso corporal para pessoas normais. Para atletas admitem-se valores de até 1,0 a 2,0 gr/kg de peso corporal.

Na prática os amantes do exercício de força ingerem valores de proteína muito mais altos. Não muito raro costumam combinar essa prática com valores baixos de carboidratos na esperança de baixar percentual de gordura corporal e melhor definição muscular. Correm o risco de mesmo assim aumentar o percentual de gordura porque o excesso de proteína pode virar gordura. Sem contar que essa prática, muita proteína e pouco carboidrato, pode até faltar energia para a atividade além de obrigar os rins a trabalhar muito mais tentando eliminar o excesso de proteína. Um descuido com a hidratação é suficiente para gerar problemas relacionados.

Alguns médicos têm expressado preocupação com a ingestão em excesso de proteína baseado em relatos de cãibras musculares, distensões e desidratação, ocorrências que podem estar ligadas à saturação renal. Além disso, embora também não haja consenso na literatura, dietas com alto valor protéico podem estar associadas a problemas cardíacos promovendo endurecimento das artérias. Ou seja, no mínimo é uma grande burrice se preocupar tanto com a estética e desprezar orientação adequada de profissionais de saúde. Se a preocupação é estética então que se faça a coisa certa.

Os adeptos aos esportes de resistência, tais como maratonas, triathlon, ciclismo de estrada travessias a nado entre outros já é bastante difundido a importância dos carboidratos que ficam estocados basicamente no fígado e nos músculos. A energia de quem treina longas horas vem de um mínimo de 55 a 65% de carboidratos na alimentação. Com a evolução dos produtos alimentícios, são bastante populares, e uso prático, os carboidratos em forma de gel para reposição durante os treinos ou competições que durem mais de uma hora.

Felizmente, a ingestão de carboidratos em excesso não costuma causar problemas a não ser engordar. Problemas como fadiga costuma ocorrer mais pela falta. Entretanto, o fato da necessidade ser alta não significa ingerir “só” carboidrato como fazem alguns maratonistas. Ficam tão ansiosos com isso que nas vésperas de competições só comem massas. Não muito raro, também procuram em lojas algum suplemento mágico que os façam correr mais sem treinar tanto.

Outra prática relacionada a carboidrato refere-se ainda aos fisiculturistas que costumam ingerir uma quantidade maior dias antes de competição com a finalidade de dar mais volume e definição aos músculos, isso porque, pelo menos em teoria o glicogênio é armazenado no músculo junto com a água dando-lhes a sensação de estarem mais fortes.

As barras de cereais é outra febre cercada de mitos como: dão mais
energia antes do treino, recuperam depois e até substituem refeições. Ledo
engano. Elas são apenas um quebra-galho gostoso. Depois do exercício o corpo
precisa repor carboidrato, proteína e outros nutrientes gastos no exercício.
Tudo que se encontra numa boa feira e açougue.Consulte um nutricionista para
saber se você precisa ou não de suplemento.

Para Refletir: Tem gente que vai com tanta sede ao pote do verdadeiro prazer que passa por ele sem ver. Moraes 2009.

Sobre a Ética: A sabedoria está acima do bem e do mal, é acessível a todo mundo e só traz benefício para a sociedade. Moraes 2009.



Fonte: Professor Luiz Carlos de Moraes

MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINING: 47 colunas inseridas desde 11/05/2007
Profissional de Educação Física habilitado pelo CREF1 (Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região RJ/ES) de acordo com a lei 9696...

Obesidade Infantil - Por quê?




A obesidade infantil vem em uma crescente tornando-se uma epidemia em todas as classes sociais e se tornou um problema de saúde pública. Segundo dados da Sociedade de Pediatria de São Paulo, 10% das crianças e 20% dos adolescentes brasileiros estão obesos. E esses números estão crescendo rapidamente. Por quê? Nossa sociedade, nos últimos 40 anos, passou por grandes mudanças culturais que alteraram comportamentos e hábitos. Algumas delas atingiram diretamente as crianças. Ao contrário de seus pais e avós, as crianças de hoje não conseguem usufruir de espaços para realizarem brincadeiras. Os maiores recordam-se da liberdade que tiveram na infância para brincar e interagir com outras crianças. Andava-se de bicicleta, jogava-se bola nos “campinhos” improvisados e realizavam dezenas de brincadeiras que envolviam correr, pular, girar, essas brincadeiras eram muito prazerosamente compartilhadas com a “molecada” na rua.Com relação à alimentação também era tudo bem diferente. Refrigerante, bolos, doces e salgadinhos eram sinônimos de festa. Sorvete? Um para cada um, nos dia de calor.


A nossa alimentação era feita em casa e se baseava no “arroz com feijão”, acompanhados de carne, verduras e salada. A sobremesa? Frutas da época. As refeições eram consumidas em família, na mesa, e havia horários. Comer no quarto só quando se estava doente. Nesse tempo, éramos magros e ninguém sonhava com uma epidemia de obesidade. Eram casos isolados.Atualmente as crianças passam um tempo enorme em frente à TV, no computador ou jogando videogame. Ao mesmo tempo, comem comidas super calóricas, ricas em açúcar e gordura. Muitos pais se sentem aliviados aos verem os filhos assim “quietos”. Porém, vários estudos já demonstraram que a obesidade infantil está relacionada diretamente com o número de horas que as crianças assistem TV. Os pesquisadores constataram que, quanto mais horas por dia elas permanecem em frente à tela, maior é seu peso.



Do ponto de vista psicológico, os alimentos às vezes se transformam num meio dos pais expressarem carinho ou de aliviar a culpa. No momento atual, pais e mães têm atividades profissionais que os limitam de passar um tempo maior com os filhos. Alguns, para compensar a ausência, deixam à disposição dos filhos suas guloseimas preferidas, recheando a dispensa e a geladeira com aqueles alimentos que as crianças “adoram”. E, para evitar tornarem-se “chatos” no pouco tempo que tem com os filhos, deixam de colocar limites, quanto e o que vão comer.Todos esses fatores juntos, justificam essa crescente no tocante a obesidade infantil, não é verdade?“O que você tem feito para melhorar a qualidade de vida do seu filho? Estudo realizado na Peninsula Medical School in Plymouth, no Reino Unido, mostrou que uma hora de exercícios moderados por dia não são suficientes para evitar a obesidade infantil. Mas isso não significa que a atividade física não seja fundamental para a criança.


Mesmo sem alterações no peso, as crianças que praticavam exercícios, analisadas nesta pesquisa, tiveram melhora metabólica; como pressão arterial, colesterol, triglicérides, glicemia. “Para trazer também alterações de peso, a atividade física tem de estar associada a mudanças alimentares” (Fonte: Revista Crescer) Os exercícios físicos devem ser feitos diariamente, de maneira lúdica sem o cunho competitivo com o intuito de proporcionar prazer. Os fatores que dificultam que as crianças saiam de casa, principalmente nas grandes cidades, não devem ser desculpa para que elas não pratiquem algum tipo de exercício. Essas atividades não devem ser trocadas por TV e computadores. Seja na escola, ou no playground do prédio, no clube ou no parque, há sempre um espaço para essas praticas. Outro importante fator levantado na mesma pesquisa realizada na Peninsula Medical School in Plymouth, e que as meninas praticam menos atividade física do que os meninos. Sendo algo comum é cultural na maioria dos países.


Para os meninos basta ter uma bola por perto para começarem a se exercitar, o mesmo não acontecendo com as meninas que precisam de mais incentivo para pratica de exercícios. E essa preocupação será importante no desenvolvimento delas uma vez que, na adolescência, com as mudanças hormonais, elas têm mais chance de engordar que os garotos.


“O controle da obesidade é possível! O primeiro passo é tomar a decisão de
mudar, Esquecer as pílulas, fórmulas, dietas e cirurgias mágicas – porque – elas
não existem! Procurar profissionais sérios que possam orientar e introduzir
hábitos saudáveis de vida, alimentar-se corretamente e o mais importante,
encontrar o equilíbrio interior”.

A História da Educação Física


RESUMO


Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou
caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos
corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta,
arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.


A Educação Física no Mundo


China
Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.


Índia
No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.


Japão
A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.


Egito
Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.


Grécia
Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.


Roma
A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.



Fonte: Site Portal da Educação Física.

Para-atleta é o único brasileiro a concorrer ao "Oscar do Esporte"




O nadador paraolímpico Daniel Dias foi o único brasileiro indicado ao prêmio Laureus, considerado o "Oscar do Esporte". Ele ganhou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze e concorre na categoria paraolimpíadas, com a norte-americana April Holmes (atletismo), o inglês Darren Kenny (ciclismo), o sueco Jonas Jacobsson (tiro), a espanhola Teresa Perales (natação) e o chinês Zhang Lixin (atletismo).


Entre os atletas finalistas da temporada 2008 divulgados nesta quinta-feira estão na briga como melhor esportista o nadador Michel Phelps, que ganhou oito medalhas de ouro nos Jogos Olimpícos; o velocista Usaim Bolt, que é recordista mundial dos 100 m e 200 m rasos; o piloto Lewis Hamilton, como piloto mais jovem a vencer um Mundial de F-1; o tenista Roger Federer, o segundo lugar no ranking da ATP; o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, que levou o premio de melhor do mundo pela FIFA e por fim o motociclista Valentino Rossi.


Do lado feminino estão: a fundista Tirunesh Dibaba, a saltadora russa Yelena Isinbayeva, a golfista mexicana Lorena Ochoa, a nadadora Stephanie Rice, a esquiadora norte-americana Lindsey Vonn e a tenista norte-americana Venus Willians.
Em função da crise econômica, a cerimônia do evento não terá uma festa de gala como nas edições anteriores. Os vencedores receberão o troféu individualmente entre maio e junho deste ano.




Fonte: Band.com.br

Capacidade de autocontrole é limitada e desgasta-se rapidamente

Autocontrole real e imaginado
Exercer o autocontrole é algo desgastante. De fato, controlar o próprio comportamento em uma determinada situação diminui a nossa capacidade de nos autocontrolarmos nas situações seguintes, mesmo quando elas não estejam inter-relacionadas.
Mas o que acontece quando apenas pensamos sobre outras pessoas exercendo controle sobre si próprias, e como isso nos afeta?
Estudos anteriores demonstraram que imaginar ações pode causar as mesmas reações que teríamos se estivéssemos realmente executando essas ações - por exemplo, imaginar-se comendo alimentos repugnantes resulta em caretas, mesmo que não se esteja comendo nada.
Os psicólogos Joshua M. Ackerman e John A. Bargh, da Universidade de Yale, juntamente com Noah J. Goldstein e Jenessa R. Shapiro, da Universidade da Califórnia, Los Angeles decidiram então explorar que impacto o fato de pensar em outras pessoas tendo autocontrole tem sobre os nossos próprios pensamentos e comportamentos.

A história de um garçom faminto
Os participantes ouviram uma história sobre um garçom faminto que estava rodeado por comidas deliciosas, mas que não fora autorizado a comer nada, sob pena de ser demitido. Metade dos participantes simplesmente leu a história, enquanto à outra metade foi pedido que se imaginassem no lugar do garçom.
A seguir, foram mostradas a todos os participantes imagens de itens com preços médios e elevados (por exemplo, televisores e carros) e foi-lhes pedido para indicar o quanto eles pagariam por eles.
Em um teste posterior de acompanhamento, alguns dos participantes leram a mesma história e outros leram uma história semelhante, na qual o garçom não estava com fome e não tinha que usar seu autocontrole.
Exatamente como na primeira experiência, alguns dos participantes leram a história, enquanto outros punham-se no lugar do garçom. Em seguida, todos os voluntários participaram de um jogo de palavras e de uma tarefa de memória.

Perdendo o autocontrole
Os resultados, publicados na revista científica Psychological Science, mostram que os participantes que se imaginaram na posição do garçom ficaram dispostos a gastar uma quantidade maior de dinheiro com os itens de luxo - eles tinham esgotado sua capacidade de autocontrole e moderação, o que os levou a gastar mais dinheiro.
No experimento de acompanhamento, os voluntários que leram e imaginaram a história do garçom que não estava faminto, saíram-se muito melhor no jogo de palavras e no teste de memória.
Em termos gerais, o grupo que imaginava-se como o garçom a partir da história original, que exerceu o autocontrole e não comeu nada, saíram piores no jogo de palavras e no teste de memória.

Consequências catastróficas
Estas descobertas sugerem que o nosso próprio autocontrole pode ser desgastado pela simples simulação mental de uma outra pessoa que esteja exercendo o autocontrole.
Os autores observam, por exemplo, que imaginar o autocontrole de outra pessoa "pode levar de pequenos transtornos de autocontrole, tais como funcionários falando indevidamente durante uma reunião, até transtornos catastróficos, como policiais respondendo a um evento emocionalmente carregado com uma ação letal."


Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

OLÍMPIADAS DE 2016 podem ter golfe, caratê, patinação...



O Rio de Janeiro pode ver a estreia do golfe ou a volta do rúgbi aos Jogos Olímpicos. Enquanto a capital carioca entra na fase final da eleição que pode levar as Olimpíadas pela primeira vez para a América do Sul, sete esportes apresentaram, na semana passada, propostas para serem incluídos no currículo olímpico após Londres-2012. A decisão da sede e dos dois esportes que entram nos Jogos será tomada no congresso do Comitê Olímpico Internacional de outubro, na Dinamarca. Veja quem está na briga:

Beisebol
O esporte tenta voltar às Olimpíadas depois da exclusão em 2005, mas enfrenta sérias barreiras. A maior delas é o escândalo de doping na MLB, a liga profissional dos EUA, em que astros como Alex Rodriguez admitiram uso de substâncias proibidas. Além disso, o conflito de datas com a MLB tira as maiores estrelas dos Jogos.

Caratê
A federação internacional aposta na popularidade do esporte para chegar aos Jogos. Segundo a entidade, o caratê é a arte marcial mais popular do planeta, com mais de 100 milhões de praticantes espalhados por 180 países. A modalidade já tentou a inclusão em 2005, mas falhou. A presença do judô e do taekwondo prejudica as chances.

Golfe
Impulsionado pelo sucesso do circuito profissional, o golfe tenta chegar aos Jogos. A proposta é uma competição de 72 buracos, para 30 homens e 30 mulheres, com um playoff de três buracos para decidir os medalhistas em caso de empate. Os 15 primeiros colocados do ranking mundial se classificariam automaticamente.

Patinação de velocidade
Em 2005, a federação internacional tentou a inclusão dos esportes sobre patins, mas não teve sucesso. Desta vez, só a patinação de velocidade entra na briga, apostando em seu ar radical: um patinador pode chegar a 60 km/h. "É um esporte dinâmico, rápido e jovem", afirma Robert Marotta, da entidade que rege o esporte.

Rúgbi
Esporte olímpico até 1924, o rúgbi tenta voltar aos Jogos mais compacto. Os maiores torneios são jogados com 15 atletas, mas é o rúgbi para sete atletas que tenta sua inclusão. O torneio olímpico seria curto, de dois ou três dias, e o esporte requer pouca infraestrutura, baixo investimento e pode ser disputado em campos existentes.

Softbol
Também excluído em 2005, o sofbol segue tentando se afastar da imagem do beisebol, batendo na tecla que as principais atletas do esporte nunca foram flagradas com doping. Além disso, o esporte cresce em popularidade em todo o mundo, incluindo no Oriente Médio, em que a participação feminina em esportes coletivos é rara.

Squash
Apesar da aparente complexidade da construção de uma quadra, a simplicidade é justamente a aposta da modalidade para os Jogos. A federação internacional, que lista 20 milhões de praticantes em mais de 175 países, diz que o squash exige só duas quadras de perspex que podem ser instaladas em qualquer lugar.

Entenda como esportes entram nas Olimpíadas: o Comitê Olímpico Internacional
reservou dois espaços para novos esportes nos Jogos Olímpicos de 2016. Para
isso, as federações internacionais precisavam preencher um dossiê de 80
perguntas e catalogar a candidatura até a semana passada. Agora, o COI fará um
relatório sobre os candidatos até junho, que será examinado pelos votantes até
outubro. Na eleição de 2005, que excluiu beisebol e softbol, eram necessários
dois terços dos votos para um esporte conseguir entrar. A partir de 2009, é
apenas necessária a maioria absoluta. Na mesma reunião, o COI irá definir também
se os 26 esportes que estão nas Olimpíadas seguirão no calendário.



Fonte: Uol.com.br

domingo, 25 de janeiro de 2009

Exercícios físicos simples beneficiam o cérebro de idosos


Exercícios físicos podem ser tão bons para o cérebro quanto são para o corpo de idosos, afirma estudo divulgado no jornal norte-americano HealthDay.


A pesquisa realizada com mulheres canadenses com mais de 65 anos revelou que aquelas que praticam exercícios aeróbicos regulares tiveram a contagem das funções cognitivas 10% mais alta do que as que não fizeram nenhuma atividade.
As mulheres ativas também tiveram pressão arterial mais baixa (no descanso e durante o exercício) e melhores respostas no cérebro, sugerindo que quanto melhor for o fluxo de sangue, melhor será a capacidade de pensar, segundo o estudo.

"Ser sedentário é hoje considerado um fator de risco para derrame e demência",
afirma o autor do estudo, Marc Poulin, professor da Faculdade de Medicina da
Universidade de Calgary, no Canadá.
Segundo ele, o estudo prova pela primeira vez que pessoas que estão em forma oferece melhor fluxo de sangue para o cérebro, o que melhora as capacidades cognitivas.
"A mensagem que deve ficar desse estudo é que exercícios básicos --algo simples, comosair para caminhar todos os dias, por exemplo-- é fundamental para manter a saúde mental ao longo dos anos", finaliza Poulin.


Folha Online

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Escalada e Montanhismo, são esportes?


Balé é esporte ? E a escalada ? E o montanhismo ? O artigo tenta levar o leitor a refletir sobre estas e outras questões.


Você até pode achar que o título desse ensaio não tem relação com o montanhismo ou com a escalada, mas a pergunta é muito pertinente pois ela nos leva a refletir sobre o quê, afinal de contas, é “esporte” ?

Uma definição rápida para esporte poderia ser algo como “são atividades
competitivas realizadas pelo esforço físico e habilidades de uma certa pessoa ou
grupo”.
Então a natação, a corrida, o atletismo, o vôlei, o basquete e o futebol são esportes ! E até mesmo atividades que não exigem um esforço físico também são esportes, como por exemplo, o xadrez (que exige uma considerável habilidade mental). O cerne de todas essas atividades é o caráter competitivo que elas podem assumir.
Ao jogar futebol, montam-se os times, cujo objetivo é um grupo vencer ao outro. Os esportes coletivos são sempre assim : um grupo tentando vencer o outro grupo. O mesmo aplica-se aos esportes individuais : tênis, golfe, bocha, arco e flecha...
E o balé ? O balé não parece ser um esporte... tudo bem que para ser um bom bailarino é necessário treinar o corpo durante anos, com considerável esforço físico, mas não vemos competições de balé ou torneios onde se escolhem “o melhor bailarino”. O balé é dança, movimento, expressão corporal, emoção... e para aprender balé com certeza você não irá procurar um professor de educação física e sim um bailarino com anos de prática !
Escolhi o balé como exemplo pois o montanhismo e a escalada não são muito diferentes do balé.
O contato com a natureza, a contemplação de um nascer do sol ou de um riacho formado pela água que desce das montanhas, a satisfação de finalmente conseguir fazer aquela via de escalada a tanto tempo desejada... e apesar de muitas vezes nesse processo estar envolvida uma considerável atividade física, falta ao montanhismo uma característica comum aos esportes, que é a sua natureza competitiva.
Mas o leitor pode me questionar e dizer : Espere aí... Esporte não é só competição ! Ele pode ser praticado sem esse caráter de vencer a outros, ele pode ser lúdico ou simplesmente recreativo !
O esporte pode ser uma atividade física para simples diversão ! E isso
certamente é verdade : o dicionário Huaiss define esporte da seguinte
forma " atividade física regular, com fins de recreação e/ou de manutenção do
condicionamento corporal e da saúde”.
Escrevo este texto pois quero chamar a atenção para a grande distância que separa a escalada esportiva ou competitiva , com suas regras, campeonatos e títulos de “melhor do mundo” das demais vertentes do montanhismo. Quero mostrar que o montanhismo está para a escalada esportiva assim como o balé está para a ginástica olímpica. Há uma grande diferença entre os propósitos e as características dos participantes... A escalada esportiva (ou indoor) surgiu no final da década de 60, sendo que a maioria dos textos diz que surgiu na Europa para que o pessoal pudesse manter-se em atividade durante o inverno, quando não era possível escalar as rochas e montanhas. A escalada esportiva evoluiu e hoje temos campeonatos regionais, estaduais, nacionais, continentais e mundiais ! Com regras claras e muito bem definidas !
Voltemos ao “esporte”. O montanhismo é esporte ? e a escalada de “big wall” é esporte ? Escalada tradicional é esporte ?
Não existem campeonatos ou torneios de montanhismo. A preocupação de quem escala uma via complexa em artificial A3 não é a de ser melhor ou mais rápido do que outro, e sim em escalar com segurança.Embora o montanhismo e todas as suas vertentes de escalada (esportiva, tradicional, big wall, velocidade, alpina, alta montanha, etc...) possam ser encaradas como sendo atividades esportivas, incomoda-me querer transformar a essência do montanhismo em algo capitalizável, com conceitos do tipo “ganhador” ou “vencedor”.
Certamente faz parte de nossa sociedade ocidental e do caráter midiático que estamos inseridos querer definir “quem é o mais, o melhor, o maior”... e tenta-se aplicar esse tipo de raciocínio para tudo ! Dessa forma surgem filmes como “a montanha assassina” e títulos como “o maior escalador do mundo”.
É fácil deixar-se conduzir por esse tipo de sedução. Recentemente surgiu o conceito de “esportes da natureza”, e pasme : no Brasil os “esportes da natureza” estão sob a alçada do Ministério do Turismo (e não do Ministério do Esporte), em outras palavras... para o público não especializado, a descida de cachoeiras, o rapel, a tirolesa, a caminhada, as corridas de aventura, o montanhismo e a escalada são todos “esportes da natureza”, “esportes radicais”. É a nossa natureza capitalista de inserir toda atividade em um contexto de lucro ou competição.
Surgiram “parques de aventura” e é cada vez mais fácil encontrar lugares com uma lanchonete, um muro de escalada, uma travessia do tipo “falsa baiana” e uma tirolesa para divertir a criançada...
O montanhismo possui um órgão máximo internacional conhecido como UIAA - União Internacional das Associações Alpinas, ou para o nosso bom português, simplesmente “União Internacional das Associações de Montanha”. As nossas federações estaduais vinculam-se à esta UIAA.
Já a parte competitiva do montanhismo vincula-se à outra entidade, no estado de São Paulo, por exemplo, temos a APEE – Associação Paulista de Escalada Esportiva.
O ponto importante é que tanto a escalada esportiva, com o seu escalador mais determinado a ganhar um campeonato, quanto o mais esotérico montanhista que caminha pelo Himalaia, ambos estão fazendo, de certa forma, Montanhismo !
A APEE vincula-se à FEMESP (Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo), e esta certamente apóia as atividades da APEE. Ambas partilham dos propósitos da UIAA, entretanto, as formas de conduzir ou partilhar a relação com a montanha podem ser diferentes... Enquanto um preocupa-se com o aspecto competitivo da escalada, para o outro, isso não possui relevância.


Acredito que tanto o montanhismo quanto a escalada esportiva possuem uma
profunda natureza cooperativa, onde é necessário confiança no escalador que lhe
dá segurança, onde durante uma caminhada de aproximação ao cume de uma montanha,
partilham-se e divide-se a carga entre os participantes... O mais forte leva um
pouco do peso da mochila do mais fraco, ao invés de preocupar-se em “chegar
primeiro”... Existem exceções ? Certamente. E quero crer que elas
são pontuais e não corriqueiras.


Escalada é esporte, mas não apenas isso... Escalada é arte, é expressão corporal, é estilo, é diversão e porque não... pode ser também competição !
E dados os conceitos de esporte e arte, e colocando a escalada em cada uma delas a que conclusão chegamos ? Sinceramente, nenhuma. A escalada pode ser considerada um esporte e também uma forma de arte, mas o montanhismo sempre é, e sempre será montanhismo, sem precisar ser encaixado em alguma definição, sendo apenas praticado e vivido.

Por Davi Marski, Alta Montanha.com.br.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MEDITAÇÃO X DIETAS


Relaxar é mais eficaz que dieta para emagrecer, sugere estudo!


Relaxar pode ser uma forma mais eficaz de perder peso do que fazer dieta, sugeriu um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
A pesquisa acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres com o peso acima da média e obesas que, divididas em três grupos, participaram de programas diferentes que incluíam meditação e visualização positiva; exercício físico e nutrição e folhetos com informações nutricionais.
Cada programa tinha a duração de dez semanas. O primeiro grupo foi o que teve mais sucesso na perda de peso - uma média de 2,5 quilos.
"Nós descobrimos que a intervenção mais bem sucedida envolveu o intenso treinamento em técnicas de relaxamento ao mesmo tempo em que equipamos as mulheres para reconhecerem e evitarem estresse que leva (uma pessoa) a comer", disse a co-autora da pesquisa, Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana.
Longo prazo
Horwath disse que o fato de os programas "terem sucesso em impedir o aumento do peso por 12 meses é um resultado muito positivo".
A pesquisa mostrou que a abordagem dietética tradicional de restringir tanto calorias quanto tipos de alimento traz poucos resultados em se conseguir a perda de peso no longo prazo, afirmou Horwath.
"Dentro de cinco anos, várias pessoas em dieta recuperaram o peso que perderam e acabam mais pesadas do que quando começaram. Elas também tendem a desenvolver atitudes muito insalubres em relação a comida e perdem sua habilidade natural para reconhecer quando estão com fome ou saciadas."
A abordagem sem dieta se concentra em melhorar o estilo de vida para reforçar a saúde independentemente da perda de peso, disse a pesquisadora.
"Todos os três tipos de intervenção no estudo encorajaram mulheres a se libertarem de dietas crônicas e a fazerem mudanças sustentáveis no seu estilo de vida. Isto incluiu prestar atenção na sensação de fome e saciedade, ao invés de se concentrar na perda de peso."
"Nós fornecemos ferramentas para ajudá-las a lidar com pensamentos, emoções e atitudes para encorajá-las a recuperar o prazer de comer como uma atividade natural ligada à fome ao invés de ao estresse."
O programa, adaptado de um desenvolvido pela Harvard Mind-Body Medical Institute, mostrou uma melhoria significativa na redução de sintomas psicológicos como ansiedade e depressão e sintomas médicos como dor, fadiga e insônia, concluiu Horwath.
O estudo foi divulgado no American Journal of Health Promotion.


21/01/2009 - 07h49 ( GAZETAONLINE.COM.BR )

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

CORRIDAS E CAMINHADAS


Corrida e Caminhada fazem a diferença no mundo corporativo


Empresas apostam em atividades físicas para elevar a auto-estima, reduzir turn over e melhorar a qualidade de vida dos funcionários.


A prática de atividades físicas, como corrida e caminhada, ajuda a controlar a pressão arterial, regula os níveis de colesterol, contribui para a perda de peso e previne diversas doenças, como a osteoporose. A novidade é que as empresas estão descobrindo que o bem-estar físico e mental oferecidos por estas atividades tem refletido no ambiente de trabalho. Integração de funcionários, aumento de produtividade e redução das faltas são alguns dos resultados obtidos por empresas que incentivam a prática. De acordo com dados do Ministério da Saúde, os programas de bem-estar oferecidos pelas instituições podem aumentar a produtividade dos funcionários em 5% e reduzir em 15% as faltas ao trabalho.
O corretor Vicente Nardelli sempre arranjava um motivo para adiar a promessa de começar a praticar caminhadas. Foi quando recebeu viu a divulgação da Lar Imóveis, empresa para a qual faz parceria de vendas, divulgando que estaria disponibilizando um programa de treinamento assistido de corridas e caminhadas. “Era o incentivo que eu precisava. Não pensei duas vezes e me inscrevi. Atualmente, praticamos corrida e caminhada em parques e praças da cidade durante uma hora e meia, três vezes por semana”, conta Nardelli.
Em setembro de 2008, a imobiliária firmou parceria com a Guana Center Assessoria Esportiva – especializada na assessoria planejada de corrida e caminhada – para treinar os funcionários e parceiros interessados nos benefícios do esporte. “O objetivo é melhorar a qualidade de vida, o rendimento e a motivação da equipe no trabalho através do esporte”, afirma Luiz Antônio Rodrigues, diretor da Lar Imóveis. Praticante de atividades como a caminhada, cavalgada e natação Rodrigues crê nos benefícios do esporte. “Acredito que o esporte faz bem ao corpo e à alma”, relata.
Paulo Santos, educador físico e personal trainer da Guana Center, ressalta a importância do esporte e do acompanhamento profissional. “Qualquer exercício físico deve ser realizado com a orientação de um especialista e após uma avaliação médica. Cada pessoa tem seu próprio ritmo e necessita de programas específicos”, explica Santos. Segundo ele, para cada aluno é montada uma planilha de acordo com o perfil e os objetivos individuais e cada cliente é orientado sobre a melhor forma de praticar os exercícios.
Para Nardelli, a prática das atividades trouxe diversas vantagens. “Aprendi a cuidar da saúde física e mental. Além da melhora do meu condicionamento físico, me sinto mais motivado e disposto para enfrentar a jornada diária de trabalho. Apertar um botão a mais do cinto também é muito bom, melhora a auto-estima”, detalha.
A parceria entre a Lar Imóveis e a Guana trainning já resultou, também, no projeto Blitz da Saúde, que consiste em oferecer treinamento, gratuito e periódico, em corrida e caminhada para a população. Durante a ação, professores de educação física e profissionais de saúde orientam o público sobre boas práticas de exercícios físicos e alongamentos, aferem pressão arterial e avaliam a massa corporal. A próxima “Blitz da Saúde Lar Imóveis” acontece no dia 02 de novembro, no Parque Ecológico Promotor Francisco José Lins do Rêgo, na Pampulha.
Determinada em proporcionar mais qualidade de vida, saúde e bem-estar para seus funcionários, a SulAmérica Seguros e Previdência possui o projeto “Atletas SulAmérica”. Na sucursal de Belo Horizonte o projeto foi lançado em setembro e já atende cerca de 20 funcionários .
“Maior integração, perda de peso, diminuição do estresse e melhoria da qualidade de vida, esses são alguns dos benefícios que o Atletas SulAmérica pode trazer para os funcionários”, explica superintendente de Recursos Humanos, Eliana Marino. O programa foi implantado no Rio de Janeiro, em 2005, e em São Paulo, em 2006, e contava com 220 funcionários inscritos.
Com a implantação nas novas praças (Belo Horizonte, Brasília e Recife) o projeto ganhou mais 80 vagas, passando para 300 o número de participantes.
Os treinamentos de corridas são feitos sob a coordenação de professores
de educação física e o programa abrange desde aprendizagem motora até exercícios
educativos, focados na correção da técnica
.


Revista Fator

MEDITAÇÃO X DÉFICE DE ATENÇÃO & HIPERATIVIDADE.


Meditação é eficaz contra défice de atenção e hiperatividade



Meditação transcendental
A técnica de meditação transcendental pode se transformar em uma forma segura e eficaz para o tratamento da síndrome de défice de atenção entre estudantes.
Segundo uma pesquisa publicada no jornal científico Current Issues in Education, a meditação transcendental, uma prática inspirada nas tradições religiosas orientais, pode ser mais eficaz do que os tratamentos baseados em medicamentos.


Transtorno do Défice de Atenção e Hiperatividade
O estudo foi feito com estudantes do ensino médio nos Estados Unidos, todos diagnosticados com Transtorno do Défice de Atenção e Hiperatividade, ou ADHD na sigla em inglês (Attention-deficit hyperactivity disorder).
Depois de três meses, nos quais os estudantes praticaram a meditação duas vezes por dia na escola, os pesquisadores registraram uma redução de 50% no estresse e na ansiedade e melhoria nas avaliações dos sintomas da hiperatividade.
"O efeito foi muito maior do que esperávamos," afirma Sarina J. Grosswald, da Universidade George Washington. "As crianças também apresentaram melhoras na atenção, na memória funcional, na organização e no controle do comportamento."


Visão dos professores
O estudo também entrevistou os professores dos alunos que participaram das sessões de meditação transcendental. Os professores relataram uma maior facilidade para dar as aulas, a transmissão de um maior volume de informações e afirmaram que os estudantes estavam aprendendo mais porque se apresentavam menos ansiosos e menos estressados.
Estudos anteriores demonstraram que crianças com transtorno do défice de atenção e hiperatividade apresentam um desenvolvimento cerebral mais lento e uma capacidade reduzida para lidar com o estresse. "O estresse interfere com a capacidade de aprendizado - é como se ele desativasse o cérebro," explica William Stixrud, outro participante da pesquisa.


Medicamentos contra a hiperatividade
Remédios contra a hiperatividade são muito eficazes para algumas crianças, mas não produzem praticamente nenhum efeito em outras. Há situações em que os medicamentos chegam a piorar os sintomas de algumas crianças. Doses maiores não fazem efeito ou trazem efeitos colaterais sérios, que incluem problemas no crescimento e problemas cardíacos.
Os pesquisadores escolheram a meditação transcendental porque ela tem se comprovado eficiente em inúmeros outros estudos com adultos. E como ela não exige grande treinamento, ou altos índices de concentração e controle da mente, a meditação transcendental está se mostrando valiosa também para aplicação em crianças, mesmo naquelas que se apresentam as mais dispersas de todas.

Diário da Saúde - do site Portal da Educação Física.

NOVIDADE NAS ACADEMIAS!











FIGURA 1 - Swing com bola
De pé, com os joelhos flexionados, erga a bola da altura dos joelhos até o alto da cabeça, ao mesmo tempo que estende os joelhos e eleva os calcanhares. O exercício ativa o corpo inteiro com sobrecarga (a medicine ball pesa 4 quilos), como acontece nos jogos com bola.
FIGURA 2 - Ziguezague na escada
Com pequenos passos, desloque-se o mais rápido possível para dentro e para fora da escada horizontal, mudando sempre de “degrau”. O exercício desenvolve agilidade e equilíbrio dinâmico, muito exigidos nos esportes de areia. “A maior parte das lesões nesses esportes acontece nas paradas bruscas”, diz D’ Elia.

FIGURA 3 - Remada em três apoios
Apoie uma das mãos e os dedos dos pés no chão, de barriga para baixo e com as pernas estendidas. A outra mão segura o elástico, preso a um ponto próximo ao chão. Puxe o elástico em direção ao ombro da mesma mão. O exercício fortalece braços e ombros, trabalhando o core, que é recrutado na corrida, no ciclismo e na natação.

FIGURA 4 - Cortador elástico
De pé, segure com as duas mãos um elástico fixado a um ponto próximo ao chão e ao lado do corpo. Puxe-o em direção à cabeça e estenda os braços para o lado oposto, girando os pés e o tronco. É preciso firmar a musculatura do abdome, do quadril e das coxas (core). Desenvolve o equilíbrio necessário para jogos como frescobol ou futebol de areia.

FIGURA 5 - Três apoios na bola
Apoie um joelho e as duas mãos na bola, com os braços estendidos, e estenda a outra perna à altura do quadril. Fique na posição por alguns segundos. O exercício trabalha o equilíbrio estático e a consciência das várias partes do corpo, necessários no surfe e no bodyboarding.
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Reportagem do site Globo.com

A GINÁSTICA DO DESEQUILÍBRIO


Vindo das clínicas de reabilitação e dos esportes de alto nível, o treinamento funcional ganha espaço nobre nas academias. Saiba para que ele serve!


De pé, apoie-se sobre um pé só e flexione a outra perna para trás. Agache sem pôr o outro pé no chão e trate de não perder o equilíbrio. Estenda a perna de base novamente e repita o movimento dez vezes. Se achar fácil, experimente fazer o mesmo segurando entre as mãos uma bola que pese pelo menos 5 quilos. Pronto. Além de fortalecer as pernas, você está tornando seu corpo mais apto a se movimentar com equilíbrio e firmeza, seja na vida diária pura e simples, seja na prática de esportes. Essa é a proposta do treinamento funcional, um conjunto de técnicas de exercícios que faz sucesso nos Estados Unidos e agora dá sinais de que será o próximo filão das academias brasileiras.
O treinamento funcional tem duas características principais. Uma delas é a instabilidade. Plataformas que balançam e almofadas infláveis substituem o chão firme para obrigar o corpo a procurar um jeito de se equilibrar na instabilidade. Esses estímulos alcançam uma musculatura de sustentação, menos visível e mais próxima aos ossos, que não é trabalhada nos exercícios que focam apenas os músculos aparentes.
É por causa da ativação dessa musculatura (chamada de profunda ou sutil) que os entusiastas do treinamento funcional dizem que ele torna qualquer movimento mais fácil. Essas posturas fortalecem o chamado core, um conjunto de músculos que sustentam o esqueleto na região do abdome, do quadril e das coxas, também priorizado pelo Pilates. A instabilidade também pode vir dos acessórios e das máquinas funcionais, que diferem dos aparelhos da ginástica e da musculação tradicionais por exigir que várias partes do corpo trabalhem ao mesmo tempo e em direções variadas.
A outra característica essencial do método é a especificidade. Ele é usado para preparar o corpo para a prática de diferentes modalidades esportivas, com movimentos parecidos com os do próprio esporte. Um jogador de tênis pode incluir no treinamento movimentos iguais aos de suas jogadas, incluindo os giros de joelhos e tronco, em vez de apenas fortalecer cada grupo muscular isoladamente.
As academias estão investindo na novidade de formas diversas. A paulistana Bio Ritmo está instalando em todas as unidades da rede um maquinário que dividirá o espaço com os equipamentos tradicionais da musculação. São aparelhos com polias que giram em todas as direções e sistemas mais articulados que permitem uma variedade maior de movimentos. A Bio Ritmo diz que o aluno não pagará nada mais por isso. A Competition tem, há quatro meses, uma sala exclusiva para exercícios desse tipo, em grupo, usada apenas por quem compra o serviço adicional. A Body Systems, franqueadora neozelandesa de aulas padronizadas, lançou no fim do ano passado o Core 360o, um programa de capacitação em treinamento funcional para profissionais de educação física baseado no uso de acessórios leves e relativamente baratos, como bolas, elásticos e cordas. Mas será que esses exercícios são bons para todo mundo? Na visão de Eduardo Netto, da carioca A! Body Tech, quem mais se beneficia deles são os atletas e as pessoas com alguma limitação motora, como os idosos, que precisam de um preparo extra para subir escadas ou se abaixar com facilidade. Patrícia Lobato, da Cia Athletica, diz que lá o treinamento funcional é proposto como complemento ao tradicional. “Ele ensina o corpo a pedir ajuda aos músculos menores, e isso torna qualquer movimento mais fácil”, afirma. Luciano D’ Elia, um dos maiores responsáveis pela disseminação do método em São Paulo, diz que quem faz apenas musculação e alongamento está com a musculatura forte e alongada, mas não necessariamente tem agilidade e habilidade para saltar, rebater ou derrapar na areia numa partida de frescobol. A promessa do treinamento funcional é que ele torne o corpo todo mais preparado para desafios como esses.
Nem todo mundo está tão confiante nessas promessas. Carlos Ugrinowitsch, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP e ph.D. pela Brigham Young University, dos Estados Unidos, é um dos céticos. Ele trabalha numa universidade americana e lá observa que o mercado trata o treinamento funcional como santo milagroso. “Não é isso tudo”, diz ele. Há na literatura evidência de que a instabilidade ajuda na recuperação de lesões, mas não há evidência de que ela sirva para prevenir as lesões, como tem sido apregoado. “Essa área ainda é muito empírica. Estamos no começo dos estudos”, diz Ugrinowitsch.
Reportagem do site Globo.com

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

História da Educação Física - Parte 01



Histórico do Surgimento da Educação Física


"A história da Educação Física começa com os chineses, hindus, egípcios, persas e mesopotâmicos e com os gregos e romanos assume maior precisão em face de um conhecimento melhor das condições de sua civilização. A Idade Média é o período de obscuridade da Educação Física que ressurge com o movimento conhecido sob a denominação de Renascença. Os períodos moderno e contemporâneo são os mais ricos em informação e constituem muito razoavelmente o de maior interesse para nosso estudo.
Marchar, trepar, correr, saltar, lançar, atacar e defender, levantar e transportar são movimentos desenvolvidos pelos homens pré-históricos. Possuíam grande resistência nas longas caminhadas e marchas, velocidade nas corridas, precisão nos arremessos e força nos braços e pernas, o que lhes garantiam extraordinário desenvolvimento muscular. As horas de ócio destes homens foram preenchidas de acordo com as necessidades de sobrevivência.
Mais ou menos 3 mil anos a.C. os chineses desenvolveram a caça, a luta, o arco e a flecha, a esgrima de sabre, danças e um jogo de bola. Datam também deste período os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas, o Cong Fou que designa o homem que trabalha com arte, o Ginasta.
Entre 1122 e 255 a. C. as atividades físicas e as práticas desportivas ganham grande popularidade, como a luta, o tiro ao arco, a equitação e a dança das espadas, introduzida tanto nas escolas como no exército.
Os hindus também realizavam exercícios corporais e as práticas higiênicas, as atividades físicas mais populares realizadas na índia eram as corridas, equitação, caça, natação e box. As atividades físicas praticadas pelos japoneses eram a natação, equitação, esgrima, ginástica médica e as manobras de massoterapia, as duas últimas como prova da forte influência que os chineses e hindus exerciam sobre os japoneses.
No período feudal, a ginástica se populariza, caracterizada por exercícios sem aparelhos, de flexibilização, destreza e exercícios realizados com um grosso bambu de 2 metros. Além destes, a marcha, a corrida, o salto e os exercícios de equilíbrio encontraram grande aceitação assim como o Jiu-Jitsú que se tornou um sistema nacional de cultura física.
Entre os povos do Oriente, podemos citar os egípcios que realizavam exercícios gímnicos e acrobáticos, arco e flecha, corrida, salto, arremessos, equitação, esgrima, luta, box, natação, remo, corridas de carro e dança.
Os assírios e caldeus eram extremamente cruéis, cultivavam a força física, a destreza e a resistência. Realizavam longas marchas, rápidas corridas, manejavam o arco e flecha, arremesso de lanças, lutas, equitação, natação e canoagem.
Os hebreus usavam armas e lutavam, utilizavam arco e flecha, lanças e espadas. Os medas e persas ensinavam as crianças a montar a cavalo, atirar com arco e flecha e a arremessar com o dardo. Já os fenícios primavam pela prática da natação, o manejo do arco e flecha, o arremesso de lanças, caça e a luta. Os cretences eram apaixonados pelos exercícios de força, velocidade, corrida à pé, box e touradas.
Na Grécia Antiga o Plano educacional elaborado por Platão, precursor da Eugenia, estabelecia que os jovens praticariam a ginástica entre 6 e 17 anos de idade. Entre os 17 e 20 anos eram submetidos aos exercícios militares. Aristóteles segue a mesma linha de raciocínio de Platão, defendendo a formação do corpo antes do espírito devendo então os jovens praticarem a ginástica e a pedrotríbica que se limitavam aos exercícios mecânicos, portanto o ginasta poderia ser considerado um teórico enquanto que pedrotriba, um prático. Neste período os jogos eram importantíssimos na vida do povo grego e realizados em todas as cidades tendo como centros:Olímpia, Deltos, Neméia e o Istmo de Corinto.
No caso dos Jogos Olímpicos que duravam 7 dias DURANT (1943) citado por MARINHO (1971):
Somente os cidadãos gregos por nascimento podiam participar dos Jogos Olímpicos. Os atletas eram selecionados mediante concursos eliminatórios que se celebravam nas localidades e na cidade, depois que eram submetidos a dez meses de treinamento rigoroso sob a direção do paidotribai e gymnastai...”
Não há uma data certa sobre a realização dos primeiros Jogos Olímpicos organizados pelo povo grego, que podem ter ocorrido em 1.300 a.C. ou 1.479 a.C. Já as primeiras Olimpíadas foram realizadas em 776 a.C.
Segundo MARINHO (1971) outro povo de bastante destaque foram os Romanos. Sua história pode ser dividida em organização monárquica, vigência, republicana e constituição do império. Os romanos praticavam exercícios físicos pela realização de jogos e pequenas tarefas agrícolas e militares. A ginástica foi muito combatida pelos romanos que achavam imoral e repulsiva a nudez dos ginastas e atletas.
Enquanto os gregos tinham uma preocupação estética com a prática de atividades físicas, os romanos tinham finalidades apenas militares. Assim como os gregos os romanos também realizavam grandes jogos denominados circenses. A princípio as corridas de cavalos eram as mais célebres, cedendo com o tempo lugar para os combates de gladiadores. Os jovens adestravam-se diariamente com exercícios militares que compreendiam: marchas ligeiras ou de resistência carregados com armas e víveres, corridas, saltos, exercícios de natação e remo e um jogo com bola chamado de esferomaquia, muito parecido com o futebol.
O circo foi algo similar ao hipódromo grego. Nele se praticavam as corridas de velocidade e resistência, lutas e se exibiam os desultórios. Destes espetáculos onde se exibiam a destreza, vigor físico e habilidade nos combates eqüestres originou-se as lutas dos gladiadores, entre si ou com feras, que culminaram no período da decadência do Império Romano. Os estádios abrigavam as competições e lutas atléticas, estas introduzidas em Roma no ano de 186 a.C.
Para MARINHO (1971): “Assim como os gregos, Nero estabeleceu uma festa na qual se desenvolviam concursos de ginástica, canto, música, poesia e eloqüência...” Os Jogos Capitolinos parecidos com os Jogos Olímpicos eram realizados de 4 em 4 anos com competições e exercícios ginásticos, atléticos, eqüestres e musicais. Este grande império tem sua decadência com a invasão de hordas de bárbaros que saquearam Roma.
Durante a Idade Média a Educação Física se torna inexpressiva por conta do Cristianismo que pregava a conquista de uma vida celestial. Com as cruzadas organizadas pela igreja nos séculos XI, XII e XIII a preparação militar era feito pelo adestramento dos cavaleiros, a esgrima, o manejo do arco e flecha e as marchas e corridas a pé.
Se na Idade Média, a educação era excessivamente rígida e repressora com relação ao corpo, o Renascimento concede devida atenção à higiene e aos exercícios físicos, com a prática da ginástica, jogos, esgrima, natação, equitação, corrida, lutas, longas marchas, exercícios de resistência ao frio e ao calor, harmonizando como faziam os gregos o corpo com o espírito."

História da Educação Física - Parte 02



Histórico da Introdução da Educação Física no Brasil




"A história da Educação Física no Brasil é muito rica, principalmente por estar intimamente ligada à política educacional adotada por cada governo, criando assim, de acordo com o período político um tipo de educação física. Em seu processo de introdução a Educação Física contou com a contribuição de vários setores diferenciados da sociedade como os colonos, imigrantes, militares, isto em diferentes momentos e partes do país, com o objetivo de proporcionar o lazer, a formação corporal, e a disciplina, utilizando jogos, exercícios físicos, recreações e competições. A intenção não é aqui transformar as informações obtidas através da revisão de literatura feitas uma verdade absoluta sobre esta história. É importante observar todo o contexto político, econômico e social que atua diretamente na definição dos rumos da Educação Física, o objetivo aqui é, respeitando a opinião de cada autor citado tentar compreender e interpretar os fatos.
Segundo ROMANELLI (1978) citada por GONÇALVES e YAMAMOTO (2002)
“A organização da educação em determinada sociedade é, antes de tudo, um problema de ordem política. Essa afirmação decorre do fato de que a organização se faz através da legislação, e esta, votada pelo legislativo, ou apenas decretada pelo executivo, dependendo sempre do poder real de quem a vota ou decreta e da representação própria desse poder e emana das camadas sociais existentes”.
Outra questão relevante é como o corpo é visto, trabalhado, utilizado pelo governo no sentido de disciplinar ou transformar a sociedade, através da prática diária da atividade física. Segundo afirmação de BRUEL (1990) citada por BASTOS (2002):
“Não é apenas o corpo que entra em ação pelo fenômeno do movimento, é o homem todo que age, que se movimenta...A Educação Física não deve prender-se na compreensão restrita do movimento, mas entender o seu significado na relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente... Há uma extrema coerência entre o que somos, pensamos, acreditamos ou sentimos, e aquilo que expressamos através de pequenos gestos, atitudes, posturas ou movimentos mais amplos”.
Para iniciar este histórico, é necessário retroceder ao Descobrimento do Brasil em 1500, mais precisamente em 1549 quando do desembarque da frota de Tomé de Souza, Padre Manoel da Nóbrega e outros jesuítas na baía de Todos os Santos. Os índios brasileiros que habitavam o Brasil no século XVI se entregavam de forma natural à prática de atividades físicas, não com a consciência dos seus benefícios para a saúde ou higiene, mas sim, por mera questão de sobrevivência. Caçavam, pescavam, lutavam, utilizavam arco e flecha, tacape, canoas, nadavam, mergulhavam, corriam e algumas tribos faziam uso dos cavalos, todas estas atividades com muita destreza. Tinham a consciência que na luta pela existência era preciso ser forte para garantir a sobrevivência.
Fazia parte destas atividades também a dança, não só aqui no Brasil com os índios, mas em toda a sociedade primitiva. Era através das danças, parte essencial da vida dos povos, que estas sociedades cultuavam seus deuses, faziam orações, pedidos e agradeciam por benefícios recebidos. Historicamente, a dança é uma satisfação primária, como o alimento quando estamos com fome, o movimento é necessário para o nosso organismo. Segundo Ted Shawn citado por MARINHO (1971)
“Dançamos porque o homem primitivo dançou e o homem primitivo dançou porque seus antepassados, os animais também dançaram e porque acredita que a dança possa assegurar-lhe sucesso nesses acontecimentos tão necessários para ele, assim como a caça; e finalmente, encontramos isso em todas as grandes religiões do mundo, onde a dança é o melhor meio de expressão.”
Com a vinda dos jesuítas e a fundação de seus colégios os índios que estavam sendo catequizados faziam aulas de manhã e tinham a tarde toda para dar vazão aos seus instintos.
No século XVI, os negros bantus, gegês, negros nagôs, negros haussas trazidos para o Brasil pelos portugueses em número considerável procedentes de Angola, Congo, Benguela, Cabinda, Mossâmedes, África Ocidental, Moçambique e da Quelimânia para trabalharem nas lavouras de cana-de-açucar, nas minas, aos encargos domésticos dos senhores brancos se fixaram no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco e criaram nas senzalas a capoeira, uma rixa ardilosa muito criativa e ritmada. Estes movimentos criados pelos negros serviam para sua auto defesa em relação aos capatazes.
Os escravos que conseguiam escapar das senzalas se refugiavam nos Quilombos onde desenvolveram a capoeira sem a utilização da música. Quando eram recapturados ensinavam aos negros que ainda estavam na senzala os golpes aprendidos. Para mascará-la os escravos inseriram a música, oriunda da África para dar a impressão aos senhores de engenho que estavam praticando uma espécie de dança e não uma luta. Em 1891 a capoeira foi proibida tendo sua prática liberada apenas em 1945 por um Decreto Lei do então Presidente Getúlio Vargas."

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